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astronomia
No mundo da lua
Munidos de telescópios, jovens se dedicam à observação do céu e participam de competições
DA REPORTAGEM LOCAL
Preste atenção nesse
mapinha redondo aí
em cima. Hoje, às
20h, é assim que vai
estar o céu.
Esse mapa se chama planisfério e é uma representação da
esfera celeste. Serve para reconhecer as constelações.
Todas as bolinhas representadas são estrelas que podem
ser observadas a olho nu, se você estiver num lugar sem muita
luz (fora das cidades grandes) e
se as nuvens ajudarem.
"Os planetas estão em constante movimento, por isso não
estão representados", explica
Ulisses Capozzoli, editor da revista "Astronomy Brasil". Ele é
o responsável por acertar o planisfério que está publicado nesta página.
Ver estrelas
Para alguns adolescentes essa história de astronomia já virou mania. Catarina Amarante,
14, estudante da 8ª série, começou a se interessar pelo assunto
há quatro anos. "É bonito ver
coisas que as pessoas nem imaginam que existem", afirma.
Apesar de ainda ser iniciante
no assunto, ela já conseguiu
achar sozinha uma nebulosa
(uma nuvem de gás e de poeira
de onde surgem estrelas ou que
são deixadas por uma estrela
morta), observando o céu de
Bertioga (litoral norte de São
Paulo), com seu telescópio.
"Perco totalmente a noção do
tempo. Já passei mais de quatro horas no telescópio", conta
a estudante, que já ganhou medalha de ouro em uma olimpíada de astronomia.
E foi justamente por conta de
uma olimpíada que o estudante
Bryan Levy, 14, tomou gosto
pelo assunto. "Gosto de estudar
a formação das constelações e
do sistema solar", diz.
Por conta de seu bom desempenho, Renata Harumi, 15, ganhou um telescópio de aniversário e sempre o leva para a
praia, onde é mais fácil ver estrelas. "Depois de começar a estudar, passei a olhar para o céu
de um jeito diferente", diz.
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