São Paulo, segunda-feira, 07 de maio de 2007

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astronomia

No mundo da lua

Munidos de telescópios, jovens se dedicam à observação do céu e participam de competições

DA REPORTAGEM LOCAL

Preste atenção nesse mapinha redondo aí em cima. Hoje, às 20h, é assim que vai estar o céu.
Esse mapa se chama planisfério e é uma representação da esfera celeste. Serve para reconhecer as constelações.
Todas as bolinhas representadas são estrelas que podem ser observadas a olho nu, se você estiver num lugar sem muita luz (fora das cidades grandes) e se as nuvens ajudarem.
"Os planetas estão em constante movimento, por isso não estão representados", explica Ulisses Capozzoli, editor da revista "Astronomy Brasil". Ele é o responsável por acertar o planisfério que está publicado nesta página.

Ver estrelas
Para alguns adolescentes essa história de astronomia já virou mania. Catarina Amarante, 14, estudante da 8ª série, começou a se interessar pelo assunto há quatro anos. "É bonito ver coisas que as pessoas nem imaginam que existem", afirma.
Apesar de ainda ser iniciante no assunto, ela já conseguiu achar sozinha uma nebulosa (uma nuvem de gás e de poeira de onde surgem estrelas ou que são deixadas por uma estrela morta), observando o céu de Bertioga (litoral norte de São Paulo), com seu telescópio.
"Perco totalmente a noção do tempo. Já passei mais de quatro horas no telescópio", conta a estudante, que já ganhou medalha de ouro em uma olimpíada de astronomia.
E foi justamente por conta de uma olimpíada que o estudante Bryan Levy, 14, tomou gosto pelo assunto. "Gosto de estudar a formação das constelações e do sistema solar", diz.
Por conta de seu bom desempenho, Renata Harumi, 15, ganhou um telescópio de aniversário e sempre o leva para a praia, onde é mais fácil ver estrelas. "Depois de começar a estudar, passei a olhar para o céu de um jeito diferente", diz.


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