São Paulo, segunda-feira, 07 de junho de 2004
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CARTAS PARA FÃS, HARRY POTTER NÃO PERDEU A GRAÇA; E LEITORA COMENTA COLUNA SOBRE UNIVERSIDADES Revolução tardia "Muito interessante a reportagem sobre o livro da autora italiana Melissa Panarello (ed. de 31/5). Talvez ela represente o ideal máximo (ainda que tardio) da revolução sexual dos anos 60. Trata de sexo com naturalidade, segurança e maturidade, sem ser vulgar. Espero que a cabeça do jovem evolua assim daqui para a frente." Fernando Fortes, 20 - São Paulo, SP Experiências vazias "Sinceramente, acredito que existam jovens com experiências um pouco mais construtivas que suas aventuras sexuais para nos contar, em uma época em que crianças se tornam mães e garotos, marginais." Janete Lopes, 20 - Guarulhos, SP Feitiço do tempo "A reportagem sobre o desgaste do personagem Harry Potter (ed. de 31/5) dizia que o livro era comercial. O mundo é comercial. Se tudo o que é bom fosse ao mesmo tempo famoso, então certos cantores excelentes não perderiam seus lugares para criaturas sem talento. O livro está lá para vender. Compra-o quem quiser. J.K. Rowling não é exatamente brilhante, mas possui uma boa história nas mãos. Os contos fantásticos, por exemplo, geralmente não têm sentido, mas nem por isso são desprezados. Uma história aparentemente desconexa mostra ser um excelente estímulo ao raciocínio, pois possibilita interpretações diversas, como uma obra de Salvador Dalí ou a "Guernica", de Picasso." Bárbara Cizotto Magalhães, 15 - Olímpia, SP Bem na foto "Eu achei que a reportagem sobre Harry Potter não mostra a realidade, pois são muito poucos os que se desencantam pelo personagem. Mesmo assim, adorei a foto do ator Daniel Radcliffe que foi publicada." Aline Gonzaga da Silva, 15 - Ribeirão Preto, SP Universidades americanas "Gostaria de comentar a coluna "Escuta Aqui" que falava a respeito das universidades norte-americanas (ed. de 24/ 5). Tenho 17 anos e faço pré-vestibular. Tento uma vaga nas faculdades federais de medicina. São vestibulares disputadíssimos. Não concordo com o processo de filtração que é o vestibular nem com o grau de exigência em relação aos universitários brasileiros. O fato de as universidades norte-americanas levarem em conta o desenvolvimento humano e o amadurecimento do aluno no processo de avaliação é muito mais inteligente. Países como o Brasil deveriam seguir o exemplo e repensar as suas formas de avaliação e métodos." Mariela Vasconcelos, 17 - Belo Horizonte, MG Próximo Texto: Folhateen indica Índice |
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