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+ SAÚDE
Restrição a fumo deveria valer em todos os vôos
DO COLUNISTA DA FOLHA
Na última semana, as autoridades da
Noruega proibiram em todo o país o
fumo em locais públicos fechados. Eles
seguem o exemplo da Irlanda, que adotou a medida no início deste ano. Algumas cidades americanas também já tomam essa direção.
As medidas que proíbem o fumo em
locais públicos visam proteger as pessoas
dos efeitos comprovados e nocivos do
fumo passivo. Os efeitos são piores para
quem trabalha no local e fica exposto
diariamente à fumaça. Mas até exposições eventuais podem trazer problemas.
No Brasil, além do veto ao fumo nos
aviões das companhias nacionais, alguns
bares e restaurantes também proíbem o
cigarro ou têm áreas para fumantes
-com resultado limitado na prevenção
de problemas de saúde.
Na última semana, tive uma experiência inusitada com o cigarro. Depois de
anos voando em aviões em que o cigarro
está proibido, fiz uma viagem de nove
horas para Havana (Cuba) em uma aeronave em que o fumo estava liberado. A
fumaça incomodou muitos dos passageiros de um vôo em que a altitude e o
ressecamento do ar, por si só, já atrapalham um bocado a vida dos viajantes. Será que já não é hora de ampliar medidas
como a da Noruega para outros países e
fazer valer a restrição ao fumo em todas
as companhias aéreas do planeta?
(JB)
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