São Paulo, segunda-feira, 07 de junho de 2004

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+ SAÚDE

Restrição a fumo deveria valer em todos os vôos

DO COLUNISTA DA FOLHA

Na última semana, as autoridades da Noruega proibiram em todo o país o fumo em locais públicos fechados. Eles seguem o exemplo da Irlanda, que adotou a medida no início deste ano. Algumas cidades americanas também já tomam essa direção.
As medidas que proíbem o fumo em locais públicos visam proteger as pessoas dos efeitos comprovados e nocivos do fumo passivo. Os efeitos são piores para quem trabalha no local e fica exposto diariamente à fumaça. Mas até exposições eventuais podem trazer problemas.
No Brasil, além do veto ao fumo nos aviões das companhias nacionais, alguns bares e restaurantes também proíbem o cigarro ou têm áreas para fumantes -com resultado limitado na prevenção de problemas de saúde.
Na última semana, tive uma experiência inusitada com o cigarro. Depois de anos voando em aviões em que o cigarro está proibido, fiz uma viagem de nove horas para Havana (Cuba) em uma aeronave em que o fumo estava liberado. A fumaça incomodou muitos dos passageiros de um vôo em que a altitude e o ressecamento do ar, por si só, já atrapalham um bocado a vida dos viajantes. Será que já não é hora de ampliar medidas como a da Noruega para outros países e fazer valer a restrição ao fumo em todas as companhias aéreas do planeta? (JB)


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