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São Paulo, segunda-feira, 07 de julho de 2003

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CARTAS

ESTUDANTES DIVIDEM-SE QUANTO AO TEXTO SOBRE AS ELEIÇÕES DA UNE, E LEITOR DEFENDE OS GAMES

Eleições da UNE
"Fiquei perplexo ao ler a reportagem que tratava do vencedor do 48º Congresso da União Nacional dos Estudantes (ed. de 30/6). Como militante do movimento estudantil, estive no Congresso da UNE em Goiânia e, na minha opinião, quem venceu não foi simplesmente a UJS e o PC do B, mas, sim, os estudantes que foram eleitos para lá decidirem os rumos de sua entidade de representação. A reportagem só abordou o aspecto da disputa de estruturas dentro do movimento estudantil e desconsiderou o importante espaço de debates, que foi a principal marca do congresso. Desconsiderar todo o processo de eleição de delegados e os debates que aconteceram nas universidades é, no mínimo, desreipeitoso. Quanto à UNE estar ou não em disputa, no congresso existe eleição, chapas se inscrevem, pessoas fazem propostas e propostas são votadas. Se isso não é disputa, então não faço idéia do que seja. Espero que o Folhateen continue tratando de assuntos polêmicos, mas toda polêmica possui, no mínimo, dois lados, que deveriam ser tratados com igualdade."
Flávio Alves, 22 - São Paulo, SP

Eleições na UNE 2
"Eu achei maravilhosa a reportagem sobre as eleições da UNE. Sou formando em direito e milito no movimento estudantil desde que me conheço por gente! É ilusão dizer que o estudante de hoje e seus líderes (salvo raríssimas exceções) estão preocupados com um novo Brasil e com uma nova forma de educar. Eles querem festa, farra, poder e dinheiro para gastar. Eu já vi diretores da UNE/Ubes gastando muito dinheiro em celular (da entidade) para falar besteirinhas. Para mim, o que esse povo quer é fazer política. O movimento estudantil só terá jeito quando um grupo íntegro e digno de respeito estiver ligado a uma ideologia séria de políticas estudantis, e não as idéias eleitoreiras e partidárias, como agora!"
Orlando Govoni Filho, 21 - Descalvado, SP

Lado bom dos games
"Gostaria de expressar opinião contrária à de Carlos A. C. da Silva (ed. de 30/6), que diz não ver nenhum lado positivo nos jogos eletrônicos. Da maneira como o leitor se pronunciou, parece que os games só existem para atrair o mal e colocar o jogador em uma vida de vício, afastando-o da interação social. Porém acredito que os games só levem a esse tipo de comportamento os que já possuam algum desvio psicológico ou os que estejam passando por problemas particulares. Contudo, quando usados para o seu verdadeiro fim -que é o de entreter as pessoas-, os games podem, sim, passar muito mais do que apenas uma melhoria de reflexos. Podem, por exemplo, transmitir conhecimentos de história, física e matemática, além de ajudar a compreender e a aprofundar o conhecimento de língua inglesa e de outros idiomas."
Claudio Batistuzzo, 24 - Sorocaba, SP

Corneta desafinada
"O leitor Aderico Publio diz que, repentinamente, o Álvaro Pereira Júnior se tornou tiete do Radiohead (ed. de 30/6). Pelo que eu sei, o Álvaro qualificou o álbum "OK Computer" como um dos melhores de todos os tempos. Eu me lembro também de que, quando "Kid A" foi lançado, ele ficou frustrado com o novo som da banda. O tal Aderico começa a ler agora a coluna "Escuta Aqui" e fica cornetando."
Sérgio Quintella, 23 - São Paulo, SP



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