FERNANDA MENA
DA REPORTAGEM LOCAL

Na tentativa de democratizar o acesso às universidades públicas, a Umes (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) criou um cursinho pré-vestibular que pretende proporcionar ao estudante ensino de qualidade a um custo mais acessível.
O cursinho reúne professores da USP, ITA, UFRJ e outras universidades, além de profissionais já ligados ao ensino preparatório para o vestibular. A intenção é levar estudantes de baixa renda para a rede pública de ensino superior e, desta forma, alterar o quadro atual de concorrência dessas vagas. Segundo o diretor-executivo da Fuvest, Roberto Costa, "de 300 mil alunos que concluem o curso secundário, apenas 50 mil tentam o vestibular nas universidades públicas de São Paulo".
"Nosso maior adversário é o desânimo", observa Jorge Venâncio, diretor-geral do cursinho da Umes. "Queremos fazer com que o estudante acredite que é possível garantir sua vaga."
Grande parte dos cursinhos de São Paulo não são nada baratos e limitam o universo de estudantes inscritos àqueles de classes econômicas mais privilegiadas. Suas mensalidades custam entre R$ 230 e R$ 550, enquanto cursos com menor número de alunos por sala chegam a valores altos, como o Stockler, que sai por nada menos que 11 parcelas de até R$ 1.200.
Para aliviar esse gasto, a Umes irá cobrar R$ 180 por mês -valor que inclui as apostilas de todas as disciplinas e a utilização de um plantão de dúvidas.
Cada carteirinha da Umes de anos anteriores que o estudante tiver vale R$ 10 de desconto por mensalidade. Além disso, serão realizadas provas até o final de fevereiro nas quais o inscrito pode atingir até 50% de desconto nas mensalidades.
O cursinho terá unidades no Centro (r. Rui Barbosa, 200), Tatuapé, Lapa, Santana e Santo Amaro, e as matrículas já estão abertas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0/xx/11/287-6385.



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