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São Paulo, segunda-feira, 08 de dezembro de 2003

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CARTAS

GAROTA CRITICA REPERCUSSÃO DE MORTE DE JOVENS, E LEITOR QUESTIONA UNIVERSIDADE SÓ PARA NEGROS

Violência da desigualdade
"Como fã do Folhateen, eu não poderia deixar de me manifestar. Causa-me grande surpresa e indignação o enorme barulho que se faz em torno do assassinato de Liana e Caffé. Chegou a ser ressuscitada a velha questão da pena de morte. Concordo que se trata de um crime horrível e que os culpados devam ser punidos, mas por que só agora? Por que todo esse espanto? Quantas garotas dessa idade são mortas diariamente no Brasil com igual violência? A diferença é que as que morrem todos os dias são mais pobres! E suas tragédias não chegam nem às páginas policiais dos jornais. Só agora, quando a violência afeta uma classe social mais elevada, o problema vem à tona. Querem fazer passeata? Protestar? Abaixar a maioridade? Tudo bem! Mas sinto informar que a violência já existia! E que já deveria ser discutida há muito tempo!!!"
Paula Sacchetta, 15 - São Paulo, SP

Universidade é para todos
"Gostaria de expor minha opinião sobre a universidade criada para negros em São Paulo ("Panorâmicas", ed. de 24/11). Não sou racista, bem pelo contrário, porém acredito ser racista a defesa de acesso exclusivo para negros. Em universidades como a PUC-PR e a UFPR, negros também são admitidos. Então, deveríamos convertê-las para aceitar somente alunos brancos? Sabemos que a atual condição econômica da população negra deve-se ao fato de, durante a colonização, ela ter vindo para o Brasil como mão-de-obra escrava. Portanto, hoje, a maioria não tem como pagar uma escola particular. O que deveria mudar não é a seleção de alunos, mas, sim, a política. Antes de abrir novas universidades de péssimo nível, deveriam melhorar o ensino das já existentes."
André Tramontin, 16 - Ponta Grossa, PR

Não quero ser famoso
"Muito legal a reportagem "Enquanto as estrelas não nascem" (ed. de 1º/12), sobre quem tem trabalho provisório e busca ser famoso. Mas, felizmente, esse não é meu caso. Digo: não busco ser famoso. Meu nome foi citado no texto, então, sinto-me forçado a esclarecer; a obsessão por ser um grande ator não representa de maneira nenhuma o desejo de ser famoso -o que seria uma espécie de consequência-, e um famoso não é necessariamente um artista. Que me perdoem os Big Brothers, as Feiticeiras e o Alexandre Frota. Ou estou errado?"
Ismael Ulisses, 20 - São Paulo, SP

Teu nome é Legião
"Gostaria de demonstrar minha indignação com o leitor Flávio Augusto ("Cartas", ed. de 1º/12). O fulano não entende de rock de verdade para falar mal da Legião Urbana. Ele deve gostar de bandinhas dos anos 90 que se vendem para marcas de refrigerantes, como o Charlie Brown Jr. e o Jota Quest... Ou coisas do tipo CPM 22, Detonautas etc. Quando ele conhecer o bom e velho rock'n'roll (como dizia o IRA!), ele poderá falar alguma coisa."
Adriano Fernandes - por e-mail

Menos do mesmo
"Gostaria de parabenizar o colunista da seção "Game On" por finalmente escrever sobre algo sem mencionar o quanto se orgulha por só comprar jogo original e sem falar que o Brasil não está nos planos das grandes marcas de videogames (para lançar o console aqui). É isso aí, menos do mesmo!"
Eduardo Mantovani - por e-mail



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