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Arte da destruição
EXPOSIÇÃO EM SP DESCONSTRÓI MANOBRAS PARA CRIAR OBRAS DE ARTE
MAYRA MALDJIAN
DE SÃO PAULO
Para um cidadão comum,
um corrimão é um corrimão.
Para um skatista, é uma possibilidade de usar a criatividade para testar manobras,
interagir com a arquitetura
da cidade, destruir e criar.
É esse conceito que a mostra "Destroy and Create" disseca no Matilha Cultural, em
São Paulo. "Desgastam-se o
skate e a cidade. Destruir faz
parte dessa cultura e tem como propósito a criação", explica Lucas Pexão, curador.
Ele reuniu 11 artistas plásticos para criar shapes exclusivos e convidou quatro skatistas para "destruí-los" em
três dias na avenida Paulista.
O antes e o depois estão expostos na galeria. O "durante" foi registrado por fotógrafos e videomakers.
"É dessa forma que o skate
se comunica de geração para
geração", explica Klaus
Bohms, que destruiu um shape criado por Luis Flávio, o
Trampo (veja ao lado).
A escultura de metal "Vênus", do Coletivo Noh, é outro elemento da mostra. "Cada um tem que encontrar sua
maneira de andar sobre ela. É
um desafio", conclui Pexão.
FOLHA.com
DESTROY AND CREATE
QUANDO Ter. a sáb., das 12h às 20h
ONDE Matilha Cultural (r. Rego Freitas, 542, São Paulo)
QUANTO Grátis
Leia mais sobre a exposição folha.com.br/ft779181
GLOSSÁRIO
NOSE frente do skate
TAIL parte de trás
SLIDE manobra que utiliza o shape como apoio
GRIND manobra que utiliza os eixos do skate
BOARD manobra em que se desliza o centro do shape
SMITH GRIND o skate escorrega de lado
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