São Paulo, segunda-feira, 10 de maio de 2004 |
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Atriz sabe que será confundida com personagem DA REPORTAGEM LOCAL
"Esse medo de ficar eternamente como
a Darlene eu não tenho mais, mas sei
que, durante o período de exibição da
novela e até mais além, vou ser um pouco confundida, de as pessoas acharem
que eu, Deborah, tenho uma necessidade
grande de aparecer, e eu não tenho." Folha - Como tem sido o assédio? Deborah Secco - É o trabalho que eu mais tenho resposta do público, de as pessoas se julgarem parecidas e falarem, "Ah, eu sou exatamente a Darlene". Folha - O que você acha dessa história de Darlene ter virado uma gíria? Secco - Fico muito feliz com esse reconhecimento quando escuto: "Vamos eleger a Darlene do século, a Madonna é a professora das Darlenes"... Sinto-me lisonjeada de saber que consegui representar tão bem uma classe que não tinha nome. São as pessoas que gostam de aparecer, querem ser alguma coisa, mas sem estudar para aquilo. Folha - A Darlene não é um mau exemplo para as garotas? Secco - Os maus exemplos servem de bons exemplos para o público, porque a Darlene só se dá mal. Tudo o que ela faz só contribui para conseguir coisas ruins. Folha - Qual o final da Darlene? Secco - Eu não sei o final de verdade. Eu queria que ela terminasse com o Vladimir. Daria um final de dona de casa, de ela descobrir que nasceu para ser mãe. Texto Anterior: Elas adoram aparecer Próximo Texto: História no cinema: Quem é esse cara? Índice |
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