São Paulo, segunda-feira, 10 de julho de 2006

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Pilha do barulho

Os cinco melhores discos do Sonic Youth

DIRTY (1992)
O grunge dominava, e o Sonic Youth reinava como pioneiro nessa entrada da cena "indie" nas paradas de sucesso. Mas a banda não se deixou levar pela fama e voltou a se entregar à dissonância radical que marca seus primeiros discos. Ouça: "100%" e "Youth against Facism"

GOO (1990)
O Sonic Youth foi o pioneiro do underground a invadir o universo das grandes gravadoras. A banda comprovou que barulho que saía da garagem fazia sentido para muita gente. Sem esse disco, o Nirvana nunca teria estourado. Um marco. Ouça: "Dirty Boots" e "My Friend Goo"

DAYDREAM NATION (1988)
A obra máxima do grupo é um épico do rock "indie" (e foi o último trabalho por um selo independente). "Daydream Nation" é irritantemente perfeito: traz guitarras rápidas e agressivas, climas hipnóticos e sonoridade que beira o sufocante. Ouça: "Teen Age Riot" e "Cross the Breeze"

EVOL (1986)
"Evol" marca a estréia de Steve Shelley na bateria e é o primeiro disco da banda a soar parecido com o som de hoje. O experimentalismo entra em harmonia ao misturar as distorções de "Confusion Is Sex" e o clima sombrio de "Bad Moon Rising". Ouça: "Shadow of a Doubt" e "Star Power"

SISTER (1987)
O quarteto passa a se sentir à vontade no meio da dissonância. As guitarras estão mais soltas, e a banda faz com mais precisão as mudanças repentinas no ritmo dentro de uma mesma música, característica de toda a obra do Sonic Youth. Ouça: "Schizophrenia" e "White Cross"


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