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02 NEURÔNIO
Nós não acreditamos em metrossexuais (Ou o movimento dos héteros bons)
JÔ HALLACK
NINA LEMOS
RAQ AFFONSO
COLUNISTAS DA FOLHA
Homem bom é um cara inteligente e do
bem. Mas, para algumas pessoas, não
basta isso: elas preferem ficar inventando termos para rotular coisas e pessoas.
O novo "termozinho" inventado pela
mídia: os tais dos homens metrossexuais. O que seria isso? Homens de pinto
grande? Homens que medem o seu tamanho com uma régua?
Não, dizem-nos que são homens vaidosos, sensíveis, de gosto refinado. É aí
que mora o problema. Será que um homem não pode ser vaidoso e sensível e
ter gosto refinado e continuar sendo chamado apenas, singelamente, de homem?
(Homem que gosta de vinho é chique?
Que tédio...)
Sim, porque existe muito homem bom
nesse mundo. Queremos esclarecer isso
de uma vez por todas. Estreou no Brasil
um programa que está fazendo muito
sucesso nos EUA. Nele, uns gays ajudam
homens héteros a virarem pessoas com
melhores cortes de cabelo e mais bem-vestidas. Babaquice!
Quem disse que os garotos estão precisando de aula de refinamento? Tem um
monte de homens ótimos por aí! E não
ter sensibilidade para decorar uma casa
não quer dizer que ele seja um ser humano menor. Quem vê apartamento não vê
coração.
Sim, esse é um texto em defesa dos rapazes. Quem disse que nós nunca falamos bem deles? Garoto bacana pode ter
o quarto bagunçado e ser largado. Se ele
for inteligente, gostar de ler e for fofo, tá
óóóótimo. E daí que eles não usam produtos no cabelo? E que não lêem revistas
de design? E que não gostam de dançar
tanto quanto os gays?
E não nos acusem de homofóbicas, por
favor. Pense o que aconteceria se a gente
fizesse um programa chamado: "Garotas
héteros ajudam gays a melhorar?". A
gente seria presa. Ou, no mínimo, levaria
ovo na cara!
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