São Paulo, segunda-feira, 11 de abril de 2011

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"Luto é importante, mas não pode durar", diz especialista

DE SÃO PAULO

"Todos os eventos da vida trazem aprendizados, até os traumáticos. Mas é sempre difícil superar o luto, principalmente para os adolescentes", diz Dirce Perissinotti, psicóloga do Prove (Programa de Atendimento e Pesquisa em Violência), da Unifesp.
Consultados pelo Folhateen, especialistas afirmaram que é natural o adolescente passar por um período de luto após uma experiência traumática de violência, mas que ele não deve ser muito longo -se passar de três meses, é importante procurar ajuda especializada.
"O assassinato é especialmente impactante. Vai contra os valores que o jovem está formando", diz Raphael Boechat, chefe do Ambulatório de Psiquiatria do Hospital Universitário de Brasília.
Para Perissinotti, o jovem pode desenvolver depressão, ansiedade e até transtorno do estresse pós-traumático, quadro clínico que causa angústia e faz a pessoa reviver o momento da violência.
"É importante conversar com amigos e familiares sobre o que estão sentindo."


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