São Paulo, segunda-feira, 11 de junho de 2007

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Cartas

Meg Cabot
"Leio sempre o Folhateen e adorei a reportagem sobre Meg Cabot (ed. de 4/6). Os livros dela são mesmo muito bons. Linguagem descontraída, temas instigantes e uma aproximação com o nosso lado, de leitores. Leio centenas de páginas dos livros dela bem rápido, pois os livros não são tediosos. Talvez aí esteja a "receita" para os autores que têm passe livre para entrar na escola."
AMANDA ARAÚJO MARTINS, 12, Curitiba, PR

Mais Meg Cabot
"A indicação das leituras obrigatórias no espaço escolar tem sido questionável, especialmente diante das preferências da galera infanto-juvenil. Cabe ao professor de língua portuguesa a tarefa de bem indicar e atender não apenas ao gosto dessa turma, mas também às necessidades de parâmetros que sejam incentivadores do hábito saudável da leitura. Ler, antes de qualquer objetivo, é prazer, mas o que tenho observado, ao analisar a seleção que meus colegas fazem, geralmente contraria o bom senso, a mediação responsável e a falta de leitura mais ampla, sem preconceitos. Gostei da matéria "A Rainha Best-seller", de Leticia de Castro (Folhateen, 4/6), pois mantenho oficinas de leitura e escrita para um diversificado público (crianças, adolescentes, vestibulandos, universitários e colegas professores). Os que são da escola fundamental chegam aqui com queixas das indicações, feitas pelos professores, mas todos, especialmente as meninas, já leram a série "O Diário da Princesa", de Meg Cabot. Cabe, então, meu caro editor, nos perguntarmos: o que leva um jovem escolar ler, sem imposição alguma, essa literatura, que fica marginal no interior da escola? A galera lê as fantásticas situações vividas pelo bruxinho Harry Potter, fica comovida com a saga dos irmãos Baudelaire e nem liga para qualquer comentário adocicado de Meg Cabot, mas torce o nariz para os títulos indicados por seus professores. Gosto do Folhateen. Cabe a esse suplemento mostrar, a cada edição, o valor da leitura."
DORALICE ARAÚJO, 46, Curitiba, PR

My Chemical Romance
"Eu acho que, de uns tempos pra cá, o Folhateen anda rotulando muitas bandas, como My Chemical Romance, de emos. E o que o Folhateen mais poderia fazer no momento seria publicar uma reportagem sobre My Chemical Romance, mas sem rotular de emo, pelo amor de Deus."
JULIA CAMÕES PEREIRA, 13, São Paulo, SP

Em SP tem lolita, sim
"Caro Senhor Moisés Agostinho Jr., 26 (que escreveu carta ao Folhateen na ed. de 4/6): caso não tenhas percebido, o nome desse jornal se chama "Folha de S.Paulo", então obviamente vai nos dizer sobre as modas dos adolescentes em São Paulo e não no Paraná, correto? Meus pêsames se sua geração não possuía estilo como a nossa e se aí no Paraná não é possível encontrar as "bonequinhas de luxo" (ou lolitas, como ensinaram na edição passada) ou os emos (em grande quantidade), como aqui em São Paulo. Também não sei se o senhor que-não-aceita-mais-inovação-e-criatividade-para-a-nova-geração leu o artigo sobre as lolitas direito, porque lá dá para ler claramente que as que se vestem como lolitas ainda são a minoria. Para o Folhateen: tá ótimo o jeito que está! Kiss!"
PATRÍCIA MIKI MOROMIZATO, 17, São Paulo, SP


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O atual grupo de apoio do Folhateen é formado por Beatriz Linberger dos Anjos Oliveira, 14, Giulia Giraldi Rocha Coelho, 15, Anna Park, 16, Rodrigo Moccia, 19, e Cristiane Joplin Aparecida Oliveira, 20.



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