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Cartas
Meg Cabot
"Leio sempre o Folhateen e adorei a
reportagem sobre Meg Cabot (ed. de 4/6). Os
livros dela são mesmo muito bons.
Linguagem descontraída, temas instigantes e
uma aproximação com o nosso lado, de
leitores. Leio centenas de páginas dos livros
dela bem rápido, pois os livros não são
tediosos. Talvez aí esteja a "receita" para os
autores que têm passe livre para entrar na
escola."
AMANDA ARAÚJO MARTINS, 12,
Curitiba, PR
Mais Meg Cabot
"A indicação das leituras obrigatórias no
espaço escolar tem sido questionável,
especialmente diante das preferências da
galera infanto-juvenil. Cabe ao professor de língua
portuguesa a tarefa de bem indicar e atender não apenas ao
gosto dessa turma, mas também às necessidades de
parâmetros que sejam incentivadores do hábito saudável
da leitura. Ler, antes de qualquer objetivo, é prazer, mas o
que tenho observado, ao analisar a seleção que meus
colegas fazem, geralmente contraria o bom senso, a
mediação responsável e a falta de leitura mais ampla, sem
preconceitos. Gostei da matéria "A Rainha Best-seller", de
Leticia de Castro (Folhateen, 4/6), pois mantenho oficinas
de leitura e escrita para um diversificado público (crianças,
adolescentes, vestibulandos, universitários e colegas
professores). Os que são da escola fundamental chegam
aqui com queixas das indicações, feitas pelos professores,
mas todos, especialmente as meninas, já leram a série "O
Diário da Princesa", de Meg Cabot. Cabe, então, meu caro
editor, nos perguntarmos: o que leva um jovem escolar ler,
sem imposição alguma, essa literatura, que fica marginal
no interior da escola? A galera lê as fantásticas situações
vividas pelo bruxinho Harry Potter, fica comovida com a
saga dos irmãos Baudelaire e nem liga para qualquer
comentário adocicado de Meg Cabot, mas torce o nariz para
os títulos indicados por seus professores. Gosto do
Folhateen. Cabe a esse suplemento mostrar, a cada edição,
o valor da leitura."
DORALICE ARAÚJO, 46, Curitiba, PR
My Chemical Romance
"Eu acho que, de uns tempos pra cá, o Folhateen anda
rotulando muitas bandas, como My Chemical Romance, de
emos. E o que o Folhateen mais poderia fazer no momento
seria publicar uma reportagem sobre My Chemical
Romance, mas sem rotular de emo, pelo amor de Deus."
JULIA CAMÕES PEREIRA, 13, São Paulo, SP
Em SP tem lolita, sim
"Caro Senhor Moisés Agostinho Jr., 26 (que escreveu carta
ao Folhateen na ed. de 4/6): caso não tenhas percebido, o
nome desse jornal se chama "Folha de S.Paulo", então
obviamente vai nos dizer sobre as modas dos adolescentes
em São Paulo e não no Paraná, correto? Meus pêsames se
sua geração não possuía estilo como a nossa e se aí no
Paraná não é possível encontrar as "bonequinhas de luxo"
(ou lolitas, como ensinaram na edição passada) ou os emos
(em grande quantidade), como aqui em São Paulo. Também
não sei se o senhor que-não-aceita-mais-inovação-e-criatividade-para-a-nova-geração leu o artigo sobre as lolitas direito, porque lá dá para ler claramente que as que
se vestem como lolitas ainda são a minoria. Para o
Folhateen: tá ótimo o jeito que está! Kiss!"
PATRÍCIA MIKI MOROMIZATO, 17, São Paulo, SP
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O atual grupo de apoio do Folhateen é formado por Beatriz Linberger dos Anjos Oliveira, 14, Giulia Giraldi Rocha Coelho, 15, Anna Park,
16, Rodrigo Moccia, 19, e Cristiane Joplin Aparecida Oliveira, 20.
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