São Paulo, segunda-feira, 11 de agosto de 2008

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Cartas

Liberdade barrada
"A questão da aplicação da rígida lei seca deveria ser meticulosamente analisada. Sem dúvidas, graves casos de desrespeitos às leis de trânsito estão associados à embriaguez. Contudo, 0,3 decigramas de álcool por litro de sangue não é sinônimo de descontrole inconsciente do indivíduo. Desta maneira, a liberdade de ação dos cidadãos não poderia ser barrada de tal forma, uma vez que o limite de álcool permitido atualmente, aprovado através da lei, está longe de oferecer risco à sociedade. Além do mais, a ênfase dada à fiscalização da nova lei por parte dos órgãos de segurança pública tem deixado com que seríssimos problemas sociais não sejam vistos com importância."
LORRINE PRADO, 17, Londrina, PR

Parabéns, Jairo!
"Como admirador do trabalho realizado pelo médico Jairo Bouer, fico muito feliz em saber da sua posição favorável às medidas recentes do governo no combate aos acidentes causados pelo consumo do álcool. Conhecedor profundo do universo dos jovens, Jairo Bouer, no artigo "Bebida e direção, não" (ed. de 30/6), mostra-se sensato ao reconhecer que as medidas, por mais que rigorosas, são fundamentais para reverter o atual panorama de jovens, bebida e direção. Uma geração com maior autocontrole e responsabilidade é vista como utópica para muitos, entretanto pode ser formado em longo prazo. Quando o meio por si próprio não consegue reverter um estado, cabe a um fator externo a ele fazê-lo. Assim, o governo está atuando como o fator externo na melhora de uma problemática oriunda de vários fatores -crise de valores, mudanças culturais. Com isso, busca uma mudança de comportamento que, mesmo lenta, é possível. A rigidez é a base da disciplina que nos leva ao maior controle de nós mesmos e, por conseguinte, a um maior conhecimento de nossos limites. Parabéns pela posição, Jairo!"
LUCAS SAVARIS LINHARES

Cinema podre
"Simplesmente acho que a coluna de cinema deveria ter dicas e sugestões que visam os interesses de todos os jovens e que os mesmos gostem. Mas, na ultima edição, de 4 de agosto, os filmes de Zé do Caixão, com suas mensagens satânicas, não me convenceram."
WAGNER SLOMPO, 16, Apiaí, SP

Velho demais
"Tá certo que já estou com 21 anos, teoricamente passei a fase da adolescência e, portanto, não me encaixo mais no perfil dos leitores do Folhateen. Mas há uma escassez tão grande assim de temas para o caderno? Uma abordagem elitista sobre a "lei seca'? Uma reportagem ignóbil sobre BIGODES? E... UAU... Dois bigodes para recortar e colar no meu buço! Perfeito! É realmente isso que eu espero do caderno juvenil do maior jornal do país. Enfim, não vou mais comentar sobre as reportagens fúteis do caderno. Eu me resumo a dizer que o Folhateen está mais para a Folhinha dos sábados do que para o Mais! dos domingos. É uma lástima. Hoje, quando pego o jornal na segunda, eu vejo a capa do caderno, dou risada ou choro, e vou logo para o fim, ler a única coisa que presta: o quadrinho. Se um dia forem reformular o Folhateen, espero que não tirem o quadrinho." RENATO MATTAR, 21, São Paulo, SP

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