São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

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Psy rock

Dupla israelense que faz psy ao vivo com guitarra e percussão toca em festa em SP

ADRIANA KÜCHLER
DO GUIA DA FOLHA

D e cara, o DJ Duvdev avisa: o nome de seu projeto de psy Infected Mushroom (cogumelo infectado) não tem nada a ver com drogas. "Nós não tomamos cogumelos psicodélicos."
A explicação não vem à toa. O IM, formado por Duvdev e seu parceiro Erez Eizen, está em turnê pelo Brasil, é uma das atrações mais requisitadas em festas de música eletrônica ao redor do mundo e é o destaque da rave Tribe (www.tribe.art. br), no sábado, dia 16.
Duvdev e Eizen vêm de Israel, o grande exportador de artistas de psy. "Acho que fazemos festa para nos esquecermos da guerra", diz Duvdev.
Apesar de encabeçar um gênero que sofre preconceito de outros estilos da eletrônica, o IM ocupa o 12º lugar na eleição dos DJs mais populares do mundo feita pela revista inglesa "DJ Mag". "A cultura psy é enorme no Brasil, no México, no Japão e em Israel, mas o Brasil é o mais forte."
Para o DJ, o sucesso por aqui é uma coisa natural. "O Brasil tem muita natureza, com lugares perfeitos para festas ao ar livre. Isso combina com o psy."
Na festa de sábado, a dupla chega ao palco com uma formação diferente: traz um guitarrista e um percussionista. Mas Duvdev tranqüiliza os ravers. "Fica um pouco mais rock, mas ainda é eletrônico."
A "banda" ainda toca no Ano Novo em Camburi (litoral norte de SP) e em Ipanema, no Rio.


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