COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nem só de notícias ruins vive o mundo da música. Os simuladores de instrumentos foram a última grande descoberta de gravadoras e bandas para continuar girando a roda do showbiz. Com o "Guitar Hero" e o "Rock Band", personagens como Tom Morello (Rage Against the Machine) e Slash foram apresentados para a garotada.
"Eles [os jogos] estão introduzindo o rock onde ele ainda não existe. Outro dia, na casa de um amigo, seu filho de seis anos percebeu que eu era o personagem na capa do "Guitar Hero 3". O menino virou para mim e disse: "Você toca guitarra de verdade?'", disse Slash em recente entrevista à revista "Mojo".
Slash passou boa tarde do ano treinando com guitarras de brinquedo com a edição especial do Aerosmith para o jogo. A versão do "Guitar Hero", aliás, vendeu mais do que qualquer CD dos veteranos em 2008 nos EUA (foram 567 mil cópias só na semana de lançamento, contra 148 mil do último álbum) e animou as demais bandas a repetir a estratégia.
Em outubro, surgiu o primeiro álbum exclusivo para o Rock Band, com o Judas Priest. As próximas serão álbuns do oitentista The Cars e o clássico "Doolittle", de 1989, do Pixies.
"Existem músicas que vendem mais através da compra digital pelo "Rock Band" do que pelo próprio iTunes. Acho que o fã de uma banda ou de um álbum vai querer ir além de sua paixão como mero espectador da música e participar e interagir", afirma Ian Freitas, gerente de produto da Electronic Arts, distribuidora do jogo no Brasil.
"Eu acredito que a tendência será deixar o consumidor escolher o que quer adicionar ao seu jogo já existente. O "Rock Band" para Xbox 360 e PlayStation 3 permite aos jogadores comprar e baixar músicas adicionais das bandas que eles desejarem. Hoje existe um acervo de mais de 300 músicas disponíveis para compra, além das que vêm junto com o jogo e das que são adicionadas toda semana." (MSS)


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