São Paulo, segunda-feira, 12 de abril de 2004

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CARTAS

GAROTO COMENTA REPORTAGEM SOBRE INTERNET; E LEITORES DEFENDEM CANTORA COURTNEY LOVE

Cérebro conectado
A internet revolucionou minha vida. Devido a uma grande carga de estudo -estou cursando o último ano do ensino médio-, encontro tempo livre para entrar na rede mundial de computadores só após a meia-noite, o que acaba acarretando um grande prejuízo ao pleno desenvolvimento de minhas atividades no dia seguinte. Sono durante a aula e mal-estar são alguns dos fatores que me fazem condenar o horário em que utilizo a internet. Procuro navegar somente nos fins de semana, quando abro meus 200 e-mails e tento ler o máximo possível de revistas e jornais para estar a par do que acontece no mundo, essencial para o vestibular de jornalismo, que pretendo prestar. Obrigado, Folhateen, por ouvir especialistas da área (ed. de 5/3) para mostrar os lados positivos e negativos da utilização simultânea da internet com outras atividades. Procuro manter o meu cérebro conectado, buscando uma maior prudência da minha parte para fazer da internet uma parceira e tanto no meu projeto de vida.
Daniel Polcaro Pereira, 16 - Piumhi, MG

Courtney assassina?
"Me deixou bastante indignada o depoimento de Daniela Matias Pereira, dizendo que Courtney Love teria mandado matar Kurt Cobain (ed. de 29/3), alterado o bilhete suicida dele e até que teria pago o legista. Isso não tem fundamento. Se ela tem alguma coisa contra a Courtney, tudo bem, não é só porque eu gosto dela que todos têm que gostar, mas, antes de criticá-la de maneira ridícula e acusá-la de coisas absurdas, tente saber mais sobre ela. É tudo o que eu peço. Criticar a Courtney desse jeito é coisa de gente invejosa."
Mariana de Paula Lico, 15 - São Paulo, SP

Quem matou o rock?
"Ela é loira, faz escândalo, fez plástica, já passou dos 40 e é cool falar mal dela. Se Courtney Love sabe e faz rock não importa. Ela já era. O primeiro CD de sua banda foi o falecido marido quem fez e o último teve ajuda do amigo da banda "cabeça", mas, mesmo assim, em seu primeiro álbum solo, ela faz mais do mesmo. Incoerência? Mais curioso ainda é ler, na mesma página, que uma outra banda "cabeça" faz mais do mesmo no segundo CD, mas isso é bom. E daí? Eles não são loiros, não fizeram plástica e devem estar bem longe dos 40 -sendo assim, eles são bons. E o rock? Ah, esse aí, como a Courtney mesmo canta, "is dead", e é por isso que não precisam mais dela. Afinal, o rock está morto. Mas atenção: desta vez, não há como levantar suspeitas, a assassina não é ela."
Diego Alves Marques, 18 - São Paulo, SP

Tem alguém aí, sim
"Muito interessante a idéia de "ressuscitar" as histórias em quadrinhos expressada na coluna de Diego Assis, "Tem alguém aí?" (ed. de 5/3). As histórias em quadrinhos, popularmente chamadas de "gibis", têm importante papel na vida das crianças, pois é lendo esses gibis que elas começam a se interessar por leituras mais complexas. As histórias em quadrinhos jamais podem ser esquecidas da nossa cultura, tampouco substituídas por outros meios."
André Luiz Ferreira Cunha, 15 - Amparo, SP


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