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BALÃO
De regras e exceções
DIEGO ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Na última coluna, estava procurando a
"salvação" para as histórias em quadrinhos. Surgiram umas pistas legais, do
tipo "é na crise que surgem as oportunidades" ou pode estar rolando muita babaquice por aí, mas "a newsletter do
Warren Ellis é bem legal". Ah, isso é! Outros diziam que, sim, nós, os leitores,
continuamos aí, firmes e fortes. Ufa!
Mas uma coisa alguém precisa avisar a
esse pessoal de Hollywood: parem, pelo
amor de Deus, de fazer filmes de HQ. Já
deu. Acabou. Não tem mais graça.
Salvo poucas exceções, que só servem
para confirmar a regra -"Aranha", "X-Men", "Hulk", "American Splendor"-,
as adaptações estão queimando o filme
das nossas queridas revistinhas.
Não bastasse a "caca" que já fizeram
com Alan Moore ("Do Inferno", Keanu
Reeves em "Constantine" e, em menor
grau, "A Liga Extraordinária"), agora é a
vez de o produtor do suspeito "Hellboy",
que deve estrear aqui em julho, um tal de
Lloyd Levin, anunciar o fim dos tempos:
"Vamos fazer "Watchmen'!". Medo...
Quem vai dirigir? Provavelmente mais
um zero à esquerda sem autoridade nenhuma sobre a obra. Assim como o tal
Tim Story, diretor de um filme com Ice
Cube e de outro com Gisele Bündchen
(hã?!), que, dizem, acaba de pegar o filme
do Quarteto Fantástico para dirigir.
Saudade do tempo em que os fãs especulavam aqui, os estúdios davam de ombros ali, mas nenhuma besteira era feita.
@ - balao@folha.com.br
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