São Paulo, segunda-feira, 12 de abril de 2004

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BALÃO

De regras e exceções

DIEGO ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Na última coluna, estava procurando a "salvação" para as histórias em quadrinhos. Surgiram umas pistas legais, do tipo "é na crise que surgem as oportunidades" ou pode estar rolando muita babaquice por aí, mas "a newsletter do Warren Ellis é bem legal". Ah, isso é! Outros diziam que, sim, nós, os leitores, continuamos aí, firmes e fortes. Ufa!
Mas uma coisa alguém precisa avisar a esse pessoal de Hollywood: parem, pelo amor de Deus, de fazer filmes de HQ. Já deu. Acabou. Não tem mais graça.
Salvo poucas exceções, que só servem para confirmar a regra -"Aranha", "X-Men", "Hulk", "American Splendor"-, as adaptações estão queimando o filme das nossas queridas revistinhas.
Não bastasse a "caca" que já fizeram com Alan Moore ("Do Inferno", Keanu Reeves em "Constantine" e, em menor grau, "A Liga Extraordinária"), agora é a vez de o produtor do suspeito "Hellboy", que deve estrear aqui em julho, um tal de Lloyd Levin, anunciar o fim dos tempos: "Vamos fazer "Watchmen'!". Medo...
Quem vai dirigir? Provavelmente mais um zero à esquerda sem autoridade nenhuma sobre a obra. Assim como o tal Tim Story, diretor de um filme com Ice Cube e de outro com Gisele Bündchen (hã?!), que, dizem, acaba de pegar o filme do Quarteto Fantástico para dirigir.
Saudade do tempo em que os fãs especulavam aqui, os estúdios davam de ombros ali, mas nenhuma besteira era feita.


@ - balao@folha.com.br


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