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São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 2003

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CARTAS

LEITOR NÃO GOSTA DE VER KELLY KEY NO LUGAR DE "ESCUTA AQUI", E MAIS POLÊMICA SOBRE CINEMA

Kelly o quê?
"Odiei vocês terem colocado a Kelly Key para substituir a coluna do jornalista Álvaro Pereira Jr. (ed. de 5/5). Está certo que ele dá algumas mancadas, tais como falar mal do Radiohead ou da Björk, mas, poxa, Kelly Key? O que isso pode acrescentar a nós, leitores cultos, que gostamos de boa música e de informação?"
Carlos Alberto Gonçalves - São Paulo, SP

FM nem sempre é ruim
"Apesar de concordar com a crítica ao comodismo das FMs, acho que devemos tomar cuidado com ataques aos ouvidos preguiçosos. Afinal, que adianta se gabar de conhecer sons que a maioria não conhece se esses sons não agradarem nem ao indie do indie? Nem sempre (mas, infelizmente, quase sempre) o que toca em FM é ruim, mas, só pelo fato de estar lá, já é esculachado pelos "pensadores da música"."
Felipe Rodrigues - Penápolis, SP

Ignorância e falta de cultura
"Guerra, morte, violência. Nós temos de aturar tudo isso e ainda temos de aguentar ignorância e falta de cultura, como as da senhora Maria Gilka (ed. de 5/5), que concorda com o inútil pensamento de Adriana Gonçalves. Estou indignada com o fato de existirem opiniões tão absurdas vindas de um povo tão rico. "Carandiru" e "Cidade de Deus" apenas mostram o que realmente acontece no Brasil."
Vanessa Teixeira, 14 - São Paulo, SP

Nu-metal
"Eu queria começar dizendo que essa discussão sobre o Linkin Park (ed. de 5/5) está errada desde o princípio. Para começar, todos falam que Linkin Park é nu-metal, e eu (como qualquer metaleiro que se preze) já me mordo de raiva quando usam esse nome para denominar bandas como Linkin Park e outras. Nu-metal não é qualquer banda que mistura guitarras com rap. Qualquer um pode comparar bandas verdadeiras de nu-metal como Slipknot, Mudvayne, Deftones com o som dessas bandas que se ouve no rádio e notar a clara diferença entre as bandas que são de metal e as que não são!"
Lucas Caldana Gordon, 15 - São Paulo, SP

Trocando em miúdos
"Ao ler a carta de Adriana Gonçalves (ed. de 28/4), entendi claramente o que ela quis dizer. O erro dela foi não ter usado as palavras corretas. Não é que "Carandiru" e "Cidade de Deus" sejam filmes repletos de gente ruim, pois estaríamos julgando os atores. O ruim é que sempre existe alguém que usa a inteligência e a sensibilidade para mostrar apenas o caos social."
Silvia Z. F. de Oliveira - São Paulo, SP

Aos "jovens" de 70 anos
Escrevo para comentar um acontecimento curioso, que me fez ter orgulho de minha geração. A leitora Maria Gilka manifestou-se solidária a Adriana Gonçalves, que chama a produção "Carandiru" de "filme de gente ruim". Maria, de 68 anos, foi a única representante de sua geração a falar em favor de Adriana, enquanto todos os jovens que escreveram em resposta à carta de Adriana foram enfáticos ao criticar sua posição alienada. Como acredito que muitos "jovens" de 70 anos não pensam como ela, gostaria que pessoas da terceira idade dessem suas opiniões sobre esse assunto tão importante, para definirmos nossa posição acerca da intervenção da arte na realidade em que vivemos."
Welton Paranhos da Silva, 20 - São Paulo, SP



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