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Férias
Pé na estrada
A menos de 20 dias do começo das férias, o Folhateen preparou um guia para os mochileiros de primeira viagem; confira as dicas de quem já viajou, para evitar roubadas
LETICIA DE CASTRO
DA REPORTAGEM LOCAL
A
contagem regressiva
para as férias de julho já começou. Para
os aventureiros, nada melhor que o
bom e velho "mochilão", uma
opção barata para conhecer vários lugares.
Mas se você pensa que basta
uma mochila nas costas, uns
trocados no bolso e espírito
aventureiro para curtir a temporada, está enganado.
Para evitar roubadas e aproveitar a viagem ao máximo, o
melhor é planejar e pesquisar
antes de pegar a estrada.
Antes de encarar o mochilão,
a estudante Andréa Ribela, 20,
já tinha ido para a Bahia com
uma amiga e os pais. A experiência facilitou na hora de programar a primeira viagem sozinha. "Como eu já conhecia o lugar, foi fácil convencer meus
pais a me deixarem ir", diz.
A primeira viagem sem adultos foi em 2004 e o roteiro incluiu Salvador, Morro de São
Paulo, Barra Grande, Itacaré e
Trancoso. Sem reservas, ela entrava nas pousadas ao chegar
nas cidades para perguntar
preços e dar uma olhada nos
quartos. "Nunca tive dificuldade para achar hospedagem",
conta a estudante.
Para ela, a vantagem desse
esquema de viagem é que, além
de mais barato, dá mais flexibilidade para alterar o roteiro.
"Quando saí de São Paulo, o
nosso roteiro tinha Santo André (praia próxima a Porto Seguro), mas no meio da viagem a
gente trocou por Itacaré."
Dany Simon, 18, também já
encarou dois mochilões na Bahia. Nas duas ocasiões, calculou
o quanto poderia gastar por dia
e não estourou o orçamento.
Além de pesquisar os preços de
hospedagem e PFs (prato-feito), ele também pechinchava
quando podia. "Achei que ia faltar dinheiro, mas no final sobrou", conta o estudante, que
ficou em pousadas, albergues e
campings.
Para programar a viagem, ele
levantou informações durante
dois meses na internet, em
guias e conversou com pessoas
que já tinham viajado para lá.
Mochileiro veterano e adepto do turismo ecológico, o estudante Diego Apolinário, 18,
curte caminhadas. Já foi para
Itatiaia (RJ) e para o sul de Minas Gerais.
Em 2004, ele foi para a Pedra
do Baú, em São Paulo, próximo
a Campos do Jordão. Na mochila, que pesava 21 quilos (1/3
do peso de Diego, o máximo
permitido), além de roupas,
acessórios e comida, havia barraca, saco de dormir, isolante
térmico (um cobertor fininho)
e fogareiro para cozinhar.
Para chegar à Pedra do Baú,
ele encarou um dia inteiro de
caminhada, saindo de São Bento do Sapucaí. "Eu andava devagar, curtindo a paisagem e
parava quando batia o cansaço", conta.
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