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BOXE
"Na escola, o pessoal tira sarro"
Allan Costa, 17, não tinha nada
para fazer à tarde, quando era pequeno. Para se distrair, acompanhava seu pai nos treinos de boxe
em Roraima, onde nasceu.
"Acabei gostando", conta. Oito
anos depois, agora morando em
São Paulo, o garoto é uma das
apostas do boxe brasileiro. Há três
meses, ele faz parte da seleção
brasileira do esporte.
Para chegar mais longe e, um
dia, representar o país nas Olimpíadas, o garoto vai ter não só de
praticar. Vai ser necessário, também, descansar bastante. Está com
tendinite, pelo impacto das pancadas que dá durante os treinos.
Após treinar na Itália e competir
na Venezuela, Allan voltou ao Brasil para se tratar. Hoje, faz fisioterapia. "Aprendemos a conviver
com a dor", diz.
Com a dor e com a fama (injusta, ele jura) de violento. "Na escola, o pessoal tira sarro, quer brigar", conta. "Mas tive boa educação, sempre evitei isso."
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