São Paulo, segunda-feira, 12 de outubro de 2009

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BOXE

"Na escola, o pessoal tira sarro"

Allan Costa, 17, não tinha nada para fazer à tarde, quando era pequeno. Para se distrair, acompanhava seu pai nos treinos de boxe em Roraima, onde nasceu.
"Acabei gostando", conta. Oito anos depois, agora morando em São Paulo, o garoto é uma das apostas do boxe brasileiro. Há três meses, ele faz parte da seleção brasileira do esporte.
Para chegar mais longe e, um dia, representar o país nas Olimpíadas, o garoto vai ter não só de praticar. Vai ser necessário, também, descansar bastante. Está com tendinite, pelo impacto das pancadas que dá durante os treinos.
Após treinar na Itália e competir na Venezuela, Allan voltou ao Brasil para se tratar. Hoje, faz fisioterapia. "Aprendemos a conviver com a dor", diz.
Com a dor e com a fama (injusta, ele jura) de violento. "Na escola, o pessoal tira sarro, quer brigar", conta. "Mas tive boa educação, sempre evitei isso."


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