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ESTANTE
Alexandria, esquina do mundo antigo erguida à luz do conhecimento
Ouvir falar de Alexandria você já
ouviu, certo? Aquela cidade fundada por Alexandre Magno (daí o
nome) em 330 a.C. no Egito. E já ouviu falar no seu imenso farol, que
era uma das sete maravilhas do
mundo, e de sua biblioteca.
Pois um bom livro acaba de ser
traduzido no Brasil, com um relato
sobre a mitológica biblioteca, que
foi fundada não pelo próprio Alexandre (que era aluno do filósofo
Aristóteles), mas uns 50 anos depois. Foi o rei Ptolomeu 2º quem
deu início à impressionante acumulação de tudo o que estivesse escrito,
em papiros e rolos, num só local, à
disposição dos maiores cérebros
daquela época e de outras gerações.
A biblioteca foi o que hoje é (ou
deveria ser...) uma boa universidade: um centro de inteligência, que liga os conhecimentos acumulados
às descobertas das artes e das ciências. E isso foi assim até a altura de
642 d.C., quando o vasto material de
todas as partes do mundo ali depositado foi usado -dizem- para
combustão, para aquecimento dos
banhos da cidade.
Quer saber quem andou por lá?
Euclides, o matemático, Teócrito, o
inventor da poesia pastoral, e Arquimedes, o físico da "eureka!",
além de gerações de historiadores,
médicos e astrônomos. Os mais importantes deles estão biografados
no livro, sempre no contexto da vida de Alexandria e de sua biblioteca,
exemplo do que de mais sublime e
de mais mesquinho pode a humanidade alcançar.
"Biblioteca de Alexandria"
Autor: Derek Adie Flower
Tradução: Otacílio Nunes e
Valter Ponte
Editora: Nova Alexandria
Quanto: R$ 28
Eu leio
Silvinha Faro, apresentadora de TV
"Os Males do Tabaco e Outras
Peças em Um Ato",
Anton Tchecov
"Reúne todas as peças curtas do
dramaturgo russo. São comédias
engraçadas. Minha predileta é "O
Jubileu", em que um diretor-presidente tenta comemorar o
aniversário do banco onde
trabalha."
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