São Paulo, segunda-feira, 13 de maio de 2002

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Tobey e Kirsten encaixam como uma luva

DE NOVA YORK

É quase como se os dois tivessem nascido para o papel: Tobey Maguire (Peter Parker/Homem-Aranha) e Kirsten Dunst (Mary Jane) encarnam muito bem o casal que se aproxima e acaba se apaixonando em "Homem-Aranha".
Primeiro, porque foi exatamente isso que aconteceu fora das telas (mas só durante as filmagens). Segundo, porque a dupla é algo como a Julia Roberts e o Tom Cruise da próxima geração, bons atores que começam a dar certo.
O primeiro beijo da vida de Kirsten Dunst foi em Brad Pitt, na frente das câmeras. Ele tinha 30 anos, ela tinha 11. Desde então, a loirinha descendente de alemães, que acabou de completar 20 anos, interpretou personagens importantes do cine adolescente.
Ela é, por exemplo, a problemática filha mais velha da família Lisbon em "As Virgens Suicidas", estréia na direção de Sofia Coppola, e a problemática filha única de "Gostosa Loucura".
Fez muita bobagem, também, como os esquecíveis "A Volta por Cima" e "Teenagers - As Apimentadas" (salva de palmas para o tradutor que fez o título). Mas provou que pode ser séria quando preciso, no excelente (e ainda inédito no Brasil) "The Cat's Meow", o novo filme do bissexto Peter Bogdanovich.
Já Tobey Maguire parece ser (e gosta de dizer que é) tão perturbado quanto Peter Parker. Sua carreira é breve, mas consistente. O californiano de 26 anos passou a ser levado a sério por seu papel em "Tempestade de Gelo", de Ang Lee.
Logo depois, roubou o filme "Garotos Incríveis" de Michael Douglas, como um menino-prodígio não muito diferente daquele que um dia vira o Homem-Aranha. Na mesma época, quase foi indicado ao Oscar por seu Homer do fraco "Regras da Vida".
A melhor cena entre os dois em "Homem-Aranha" é o beijo que dão debaixo da chuva, ele de super-herói, ela de menina frágil. Mary Jane puxa só até a altura da boca a máscara do antropo-aracnídeo, que está de ponta-cabeça.
Sobre este sexy meia-nove liberado para menores, Maguire disse: "A chuva entrava no meu nariz. Eu não conseguia respirar e tentava puxar ar pelo canto da boca de Kirsten. Coitada. Era mais um boca-a-boca do que um beijo. Mas, no meio de tudo, consegui ter prazer."
A atriz respondeu apenas: "Foi muito bom". (SD)


Com agências internacionais



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