EM BRECHÓS, ROUPAS USADAS ENCONTRAM NOVOS DONOS E FAZEM MODA

DIOGO BERCITO
MAYRA MALDJIAN
DE SÃO PAULO

A roupa pode até ser de vovozinha. Mas é da avó dos outros, e tem lá o charme de ser uma peça antiga, única e com história própria.
Quem compra em brechós busca exclusividade no modelito, combinando itens de décadas diferentes para criar um visual moderno.
O Folhateen foi às ruas para checar a quantas andam essas combinações.
Da camiseta de R$ 1 de Guilherme Martins, 18, à camisa de R$ 130 de Flávio Ghidalevich, a regra é a variedade de estilos e de preços.
"Eu sempre as combino com uma peça atual, para o visual não ficar exagerado", sugere o diretor de arte André Pollak, 26, de calça listrada de R$ 70 e jaqueta de couro legítimo de cerca de R$ 80.
"É legal saber que só você tem um casaco como este", diz Ana Beatriz Costa, 18, que garimpa roupas no guarda-roupa da avó, em brechós e em bazares beneficentes.
"Mas é bom ter paciência para fuçar, porque tem muito brechó careiro", alerta.
O preço alto é característica das peças de época, itens nos quais algumas lojas são especializadas. É comum que esses brechós ofereçam a possibilidade de aluguel, útil para compor figurinos de teatro ou de festas à fantasia.
Confira nesta página o endereço de lojas em São Paulo. E, para quem tem alergia a pó, prepare-se para se coçar.