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universidade
Preços das provas
variam em 1.700%
free-lance para a Folha
O preço das provas substitutivas
varia em 1.700% nas universidades
de São Paulo pesquisadas pela Folha.
No caso da FMU (Faculdades
Metropolitanas Unidas), por
exemplo, a prova substitutiva sai
por R$ 54. Já na Universidade Ibirapuera custa R$ 3. A Anhembi
Morumbi cobra R$ 35 e a São Judas, R$ 25.
A PUC (Pontifícia Universidade
Católica) e a Fesp (Faculdade de
Engenharia de São Paulo) são as
únicas, entre as nove faculdades
particulares pesquisadas, que
prestam gratuitamente o serviço,
além das estaduais e federais como
Unesp (Universidade Estadual
Paulista) e USP (Universidade de
São Paulo).
A prova substitutiva, teste aplicado especialmente para o aluno
que faltou no dia marcado do exame de rotina ou para o estudante
que quer aumentar a sua média, é
uma prática comum nas universidades de São Paulo.
É um recurso, um direito que o
aluno tem para recorrer em diversos casos. Ela existe para qualquer
disciplina e pode ser aplicada no
decorrer ou no final do semestre,
conforme critérios estabelecidos
por cada universidade.
Para realizar a prova substitutiva
o aluno deve apresentar uma justificativa, que varia de caso a caso.
A PUC e a Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), por
exemplo, aplicam provas substitutivas no caso de perda de parente
de primeiro grau, doenças contagiosas, provas agendadas para o
mesmo dia e ainda para gestantes.
Já os universitários da São Judas,
nestes mesmos casos, fazem uma
prova especial ao invés da substitutiva. Na São Judas, a substitutiva
soma uma oportunidade a mais
para o aluno, já que ele pode solicitá-la no caso de não estar preparado para fazer a prova no dia inicialmente agendado.
A maioria das universidades de
São Paulo, assim como a São Judas, dispensa a apresentação de
uma justificativa para realizar a
prova substitutiva.
Basta preencher um requerimento e encaminhar para a secretaria do curso.
Segundo o advogado Mauro
Bueno, presidente da Associação
Intermunicipal de Pais e Alunos
de São Paulo, a prova substitutiva
apenas pode ser cobrada se o serviço demandar custo extra, o que
deve constar na planilha de custo
da universidade.
"Caso o aluno seja encaixado
em horário regular em outra turma ou mesmo na sua própria, a
escola não pode cobrar pela substitutiva, o que está regulamentado
pelo Ministério da Educação",
afirma Bueno.
Ele aconselha os centros acadêmicos, logo no início do ano letivo, a checar nas planilhas das universidades os custos e realizações
das provas substitutivas como forma de controle para impedir preços abusivos. (R.C.)
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