São Paulo, segunda-feira, 15 de agosto de 2011

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ODE À ALEGRIA

PARA A SUPER-HEROÍNA LUIZA, O GRANDE VILÃO SE CHAMA APATIA

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO

Mais adiante, neste mesmo Folhateen, você vai ler sobre a saga do Lanterna Verde, um herói que tira seus superpoderes de um anel.
Luiza, do longa brasileiro "A Alegria", que estreia nesta sexta-feira, também ganha um anel "mágico" -o dela é rosa, como as mechas do seu cabelo.
Sua missão é derrotar um monstrengo mais engenhoso do que qualquer efeito especial de Hollywood: a apatia da sua geração.
"Luiza quer ser alegre, e não apenas feliz, o que é mais momentâneo", diz Tainá Medina, 17, que interpreta a protagonista do filme.
Com pegada de cine fantástico, a história começa no susto: o primo da jovem é baleado e some. Se morreu ou não, ninguém sabe -nem o espectador, que fica na dúvida se o rapaz que volta para visitar Luiza é fantasma.
São fábulas surreais, que envolvem uma cidade engolida pelo mar, que a heroína imagina entre protestos nas ruas do Rio e porres com vinho barato.
Mas quem não quer ser tragada pela inércia é ela: "Não adianta falar pra me acalmar. Já tem muita gente quieta no mundo".


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