São Paulo, segunda-feira, 16 de agosto de 2004

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BALÃO

Super, mas nem tanto

Como nosso colega de Folhateen Jairo Bouer sempre diz, ninguém está totalmente imune às doenças sexualmente transmissíveis. Foi pensando nisso que a associação francesa AIDeS (www.aides.org) lançou há um mês sua nova campanha: nem o Super-Homem, símbolo de força e invulnerabilidade, está livre dos riscos da Aids. Dá uma olhada na imagem aí acima... Junto com o nem tão super assim, outro cartaz traz a Mulher-Maravilha em situação semelhante, magérrima, cheia de olheiras, deitada em uma cama de hospital, recebendo soro nas veias. Nem Alex Ross, que já havia fragilizado os heróis da DC ao extremo, em "O Reino do Amanhã", conseguiu ser tão realista!

Provando que os quadrinhos, por mexer com um imaginário enraizado na cabeça de jovens de todo o mundo, são uma boa arma na conscientização, uma campanha semelhante foi lançada por aqui pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil.
A idéia era promover um concurso de charges, cartuns e quadrinhos com os temas de prevenção, tratamento e direitos humanos. Os vencedores foram divulgados no início deste mês, e, ainda que tenham chegado trabalhos de todo o mundo, os prêmios ficaram para três brasileiros: Junião, Moriconi e Jarbas Domingos.
Os 300 trabalhos selecionados ficam em exposição no CCBB de Brasília (SCES, trecho 2, conj. 22, DF, tel. 0/ xx/61/310-7087) até esta sexta-feira ou no site www.aid s.gov.br/ humor. No futuro, alguns deles farão parte de novas campanhas de prevenção da doença.

@- balao@folha.com.br

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