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BALÃO
Super, mas nem tanto
Como nosso colega de Folhateen Jairo Bouer sempre diz, ninguém está totalmente imune às doenças sexualmente transmissíveis. Foi pensando nisso que a associação francesa AIDeS
(www.aides.org) lançou há um mês sua nova campanha: nem o
Super-Homem, símbolo de força e invulnerabilidade, está livre
dos riscos da Aids. Dá uma olhada na imagem aí acima... Junto com o nem
tão super assim, outro cartaz traz a Mulher-Maravilha em situação semelhante, magérrima, cheia de olheiras, deitada em uma cama de hospital, recebendo soro nas veias. Nem Alex Ross, que já havia fragilizado os heróis da
DC ao extremo, em "O Reino do Amanhã", conseguiu ser tão realista!
Provando que os quadrinhos, por mexer com um imaginário enraizado na
cabeça de jovens de todo o mundo, são uma boa arma na conscientização,
uma campanha semelhante foi lançada por aqui pelo Ministério da Saúde e
pelo Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil.
A idéia era promover um concurso de charges, cartuns e quadrinhos com
os temas de prevenção, tratamento e direitos humanos. Os vencedores foram divulgados no início deste mês, e, ainda que tenham chegado trabalhos
de todo o mundo, os prêmios ficaram para três brasileiros: Junião, Moriconi
e Jarbas Domingos.
Os 300 trabalhos selecionados ficam em exposição no CCBB de Brasília
(SCES, trecho 2, conj. 22, DF, tel. 0/ xx/61/310-7087) até esta sexta-feira ou no
site www.aid s.gov.br/ humor. No futuro, alguns deles farão parte de novas
campanhas de prevenção da doença.
@- balao@folha.com.br
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