São Paulo, segunda-feira, 16 de setembro de 2002

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Surdez? Só a dos avós

A estudante Mariana Lorenz, 14, mora em um tranquilo condomínio fechado em Cotia (Grande São Paulo), estuda em um colégio pertinho da sua casa e não costuma frequentar danceterias ou shows. "Minha mãe ainda não deixa. Não costumo sair de Cotia. No máximo, venho a São Paulo no final de semana", conta.
Por esse motivo e por manter o hábito de ouvir música em um volume médio -já que as casas do seu condomínio são próximas e Mariana afirma não querer "incomodar os vizinhos"- o exame audiométrico da estudante apresentou um resultado absolutamente normal, sem variações ou indicações de que possa estar desenvolvendo um processo de perda de audição.
Tudo bem, Mariana é muito nova para apresentar algum problema. Mas é também por isso que, para ela, surdez é assunto ligado apenas a seus avós. "Eles já estão velhinhos e são um pouco surdos. Tenho sempre de falar alto com eles."

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