São Paulo, segunda-feira, 16 de novembro de 2009

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VOCÊ É O CRÍTICO

Obra-prima do devaneio

NINA ROCHA CAMPOS
ESPECIAL PARA A FOLHA

Talvez a vingança do cineasta Quentin Tarantino ao escrever e dirigir "Bastardos Inglórios" não esteja em aniquilar nazistas, queimando-os em um cinema.
Pode soar pretensioso um norte-americano fazer um filme reinventando a Segunda Guerra Mundial e terminá-lo anunciando que acaba de fazer a sua obra-prima.
Mas, para Quentin, não é.
Os diálogos tensos em lanchonetes, substituídos por "pubs" e restaurantes, e as referências pop-nerd ao cinema dos anos 30 se encaixam perfeitamente onde quer que sejam colocados.
"Bastardos Inglórios" pode não agradar a todos por ser uma reinvenção e também um devaneio da complexa mente de Tarantino.
Mesclar o pop com o cult pode até confundir quem não está acostumado, mas o filme é um verdadeiro presente para quem gosta mesmo de cinema.


NINA ROCHA CAMPOS, 17, é estudante em Montes Claros (MG)


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