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Game On
Novas maneiras de jogar são destaque da feira E3
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Se no ano passado a E3 (Electronic Entertainment Expo), o maior evento de
games do planeta, que acontece em Los
Angeles (EUA), deixou muita gente frustrada, neste ano a realidade foi outra.
"Gran Turismo" está praticamente
pronto e deve chegar ainda em 2004 com
mais de 500 carros e 60 pistas diferentes.
O realismo impressiona e a fila para testar o jogo no simulador, com volante,
freio e acelerador, era imensa.
"Half-Life 2", "Doom 3" e "Halo 2", todos continuações, juram que no Natal
estarão a postos. Havia mais gente, mais
exibidores, mais imprensa e mais profissionalismo. É evidente que a indústria de
entretenimento já saúda seus companheiros eletrônicos como messias salvadores da economia.
O que chamou a atenção foi a corrida
pela inovação e por novas maneiras de
jogar. Os games parecem mais complexos tanto graficamente quanto na jogabilidade. Sair atirando sem pensar está
virando coisa do passado. Continua a
matança, mas cada vez mais é preciso
usar a cabeça. A Sony impressionou com
a qualidade gráfica e com seu design. A
Nintendo buscou mais maneiras diferentes de se divertir. Em "Donkey Kong
Beat", em vez de joystick, batuca-se em
dois bongôs. No game das Olimpíadas,
usa-se o tapete próprio a jogos de dança.
Por fim, provando que o gamer é, antes
de tudo, um ser sociável, os games on-line chegam para todos os consoles numa
corrida sem volta. O Brasil precisa apertar start o mais rápido possível.
Colaborou Fabio Silva
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