São Paulo, segunda-feira, 17 de maio de 2004

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Game On

Novas maneiras de jogar são destaque da feira E3

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Se no ano passado a E3 (Electronic Entertainment Expo), o maior evento de games do planeta, que acontece em Los Angeles (EUA), deixou muita gente frustrada, neste ano a realidade foi outra. "Gran Turismo" está praticamente pronto e deve chegar ainda em 2004 com mais de 500 carros e 60 pistas diferentes. O realismo impressiona e a fila para testar o jogo no simulador, com volante, freio e acelerador, era imensa.
"Half-Life 2", "Doom 3" e "Halo 2", todos continuações, juram que no Natal estarão a postos. Havia mais gente, mais exibidores, mais imprensa e mais profissionalismo. É evidente que a indústria de entretenimento já saúda seus companheiros eletrônicos como messias salvadores da economia.
O que chamou a atenção foi a corrida pela inovação e por novas maneiras de jogar. Os games parecem mais complexos tanto graficamente quanto na jogabilidade. Sair atirando sem pensar está virando coisa do passado. Continua a matança, mas cada vez mais é preciso usar a cabeça. A Sony impressionou com a qualidade gráfica e com seu design. A Nintendo buscou mais maneiras diferentes de se divertir. Em "Donkey Kong Beat", em vez de joystick, batuca-se em dois bongôs. No game das Olimpíadas, usa-se o tapete próprio a jogos de dança.
Por fim, provando que o gamer é, antes de tudo, um ser sociável, os games on-line chegam para todos os consoles numa corrida sem volta. O Brasil precisa apertar start o mais rápido possível.


Colaborou Fabio Silva


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