São Paulo, segunda-feira, 17 de maio de 2010

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MÚSICA

Fetiche musical

Selo aposta no disco como objeto de desejo para lançar seus artistas

DA REPORTAGEM LOCAL

Você pagaria R$ 25 por duas músicas? E se elas viessem em um LP de sete polegadas, em edição limitada de 300 cópias, com uma capa caprichada e um cartão que dá direito a download de material exclusivo na internet?
Resgatar o prazer de comprar música, por meio de formatos diferenciados, uma tendência do mercado, é a aposta do selo musical Vigilante, da gravadora Deckdisc, que começa a lançar material de seus artistas em junho.
São eles: Boss in Drama, Volantes, MIM (ex-Madame Mim), The Name, Colombia Coffee e Vivendo do Ócio.
"O artista vai se envolver em todos os processos, desde a gravação até as formas de merchandising para lançamento", explica Rafael Ramos, diretor artístico do selo.
Fashionista de carteirinha, a cantora e compositora de electro-pop MIM, por exemplo, vai lançar suas músicas juntamente com uma coleção de roupas. Cada peça terá um código para download das canções.
Ramos, que apresentou o "Quiz MTV", com Adriane Galisteu, e produziu álbuns de Pitty, Los Hermanos e Deadfish, entre outros, diz querer resgatar o formato de EP.
Segundo ele, no Brasil, EP virou a famosa "música de trabalho". "Lá fora, artistas lançam EPs com quatro ou oito músicas", diz. "Não precisa ter um discão completo, recheado, para começar a vender."
Mais importante, diz Ramos, é cair na estrada. De preferência em turnês longas. "Criar uma base grande de fãs, para que o retorno seja maior quando sair o disco", explica.
As bandas que quiserem sair da garagem podem mandar material para avaliação. Basta postar um link no Twitter do selo Vigilante (twitter.com/ semprevigilante).
(IURI DE CASTRO TÔRRES)


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