São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 2002

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Em ritmo de Copa? Então se ligue na RoboCup, o mundial de robôs

MARCELO GRIMBERG
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Pela primeira vez, o torneio tem duas sedes, a Coréia do Sul e o Japão. De todo o mundo, times tentam se impor como os melhores boleiros do planeta. Caro público, começa depois de amanhã a RoboCup (www.robocup2002.org).
O campeonato anual de futebol de robôs chega à sexta edição com o mais alto número de participantes: 193 equipes de 30 países competindo em categorias como miniaturas e humanóides. Nos pés dos pequenos, bolas de golfe. Nos dos grandes, bolas oficiais da Fifa.
Dentro das quatro linhas, as máquinas jogam sem a interferência humana. Decidem a estratégia com base nas visões individuais e na geral -de uma câmera externa, que monitora todo o "gramado". Só não conseguem ainda reclamar do árbitro, o único ser vivo a participar das partidas de 20 minutos de duração.
O objetivo científico do torneio é mostrar e testar sistemas de inteligência artificial, além de apontar as máquinas mais adequadas para o trabalho em grupo.
Mas, além da pesquisa, há a diversão, e os pesquisadores também querem, até 2050, montar uma seleção de robôs capaz de vencer os humanos campeões do futebol tradicional. Uma dica para eles? Treinar com a campeã França, que fez feio e deu mole para todo mundo.

E-mail - walabibi@uol.com.br



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