São Paulo, segunda-feira, 18 de junho de 2007

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Binário e maquinado

DA REPORTAGEM LOCAL

A inda estamos no meio de 2007, mas já dá para falar com tranqüilidade que "Homem Binário", do Maquinado, é um dos discos brasileiros mais poderosos e atordoantes do ano.
Isso porque quem está à frente do projeto é Lúcio Maia, guitarrista da Nação Zumbi. Mais do que um trabalho solo, o Maquinado é um coletivo formado por membros da própria Nação, além de Rica Amabis, Rodrigo Brandão etc., ou seja, só gente que faz música brasileira de ponta, com mil referências, de bagunçar neurônios.
Por sorte, não é um daqueles tediosos discos de guitarristas exibicionistas; mas faz valer a alcunha de Jimi Hendrix do Recife que acompanha Lúcio, já que o disco ousa, cheio de psicodelia moderna que transborda hip hop, sons funkeados e eletrônica ("Não Queira se Aproximar" tem um groove que pega o ouvinte).
"É um álbum de fotografias musical, como um churrasco com amigos", conta Maia, que considera o projeto uma extensão da visão de mundo retrofuturista da Nação. "O título é uma metáfora da mecanização do raciocínio. Como na linguagem dos micros, onde tudo é 0 ou 1, na vida tudo é "sim" ou "não", "certo" ou "errado"."


(BYS)
HOMEM BINÁRIO Maquinado
www.myspace.com/maquinado



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