São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 2011

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INTERNETS

RONALDO LEMOS - ronaldolemos09@gmail.com

Fominhas da rede agitam-se com Google+

O Google lançou há alguns dias sua nova versão de rede social, o Google+. Nem preciso descrever muito aqui, já que o assunto apareceu em toda parte. O projeto funciona como uma mistura entre Twitter e Facebook, integrado aos produtos do Google (incluindo a busca). A novidade faz com que pelo menos um grupo esteja perdendo o sono: os fominhas das redes sociais.
Trata-se de um tipo cada vez mais comum, que inclui mini, média e megacelebridades da rede. E eles já estão em polvorosa, disparando convites para todo mundo na esperança de serem "adicionados".
É uma turma que se importa muito com o punhado de fama conquistado. Só que agora eles estão diante de um território ainda inexplorado, onde têm de começar a briga por popularidade do zero, junto com outros reles anônimos.
A situação é ainda mais desesperadora para o fominha porque o Google+, como o Twitter, é assíncrono. Isto é, quando você adiciona alguém, não significa que será adicionado de volta. E, até agora, ainda não apareceram esquemas artificiais para aumentar o número de seguidores -como acontece no Twitter. Nele, há até mesmo quem pague por isso.
Para complicar ainda mais, o Facebook dificulta a vida de quem quer "exportar" os amigos conquistados por lá para o Google+. Apesar de Mark Zuckerberg ter se juntado à nova rede (o que pode indicar tanto arrogância como humildade), na prática ele não está nada contente com a possibilidade de você levar seus amigos para outro lugar.
Com isso, parece ter razão gente como o teórico holandês Gert Lovink. Ele diz que estamos nos tornando aves migratórias virtuais, que, de tempos em tempos (meses? anos?), vão pulando de uma comunidade para outra na internet. Para o desespero dos fominhas.

JÁ ERA
Orkutização do Orkut

JÁ É
Orkutização do Twitter e do Facebook

JÁ VEM
Orkutização do Google+


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