São Paulo, segunda-feira, 18 de novembro de 2002

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CARTAS

LEITOR SE PREOCUPA COM AS LETRAS DE RAP, E A POLÊMICA SOBRE A CASTIDADE TEEN CONTINUA

Rap e violência
"É interessante analisar a relação entre rap e violência, e, diga-se de passagem, isso não é uma coisa nada fácil. Nas declarações dos rappers brasileiros (ed. de 11/11), notamos que eles usam o tema da violência não como um incentivo à sua prática, mas, sim, como um alerta contra esse mal. Uma dupla interpretação dessas letras é evidente, e cabe a quem as ouve interpretá-las da maneira correta. Mas pergunto: será que o público desse gênero musical possui um poder crítico (para não dizer uma boa escolaridade) para saber interpretar a real mensagem das letras?" Leandro Ferreira, 22 - Rio Claro, SP

Coisa deste mundo
"Assim como Adriana Martins (ed. de 11/ 11) demonstrou o seu espanto, eu demonstro o meu. É impressionante como as pessoas acham a abstinência sexual uma coisa de outro mundo! Isso é um absurdo, pois ainda existem pessoas que acreditam na pureza de sentimentos e em valores morais e religiosos. Fiquei indignada com os rapazes que escreveram. Será que, para os homens, é impossível viver sem sexo?"
Viviane Fredini, 18 - Jundiaí, SP

Autoritarismo, sim
"Existe um problema: as DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). Se o homem fosse um bicho, ele estaria vulnerável a esse problema e não poderia fazer nada. Mas o homem não é um animal qualquer e, diante dos mais variados obstáculos, ele acha uma solução. Para as DSTs, temos duas soluções: a castidade e o uso de camisinha. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens. Assim, as pessoas devem ter liberdade para decidir qual delas seguir, e o governo dos EUA deveria respeitá-la. Portanto negar dinheiro às instituições que optam pelas camisinhas é autoritarismo, sim."
Thiago Silva, 21 - São Paulo, SP

Coluna risível
"A coluna de Álvaro Pereira Jr. (ed. de 11/ 11) foi risível. Segundo uma letra dos Tribalistas, tão criticados por ele e por seus seguidores: "Os tribalistas já não entram em questão/ não entram em doutrina, em fofoca ou discussão". Também não dá para discutir com um "crítico musical que não ouve os discos que critica", como ele."
Mara Toledo, 23 - por e-mail

Eject
"Gostaria de fazer um protesto. De todas as reportagens em que a Folha falou da Avril Lavigne, apenas uma foi otimista. Todas as outras falam muito mal do som dela. Existem muitas pessoas que detestam Avril, Alanis e outras que seguem esse estilo, mas estas estão sempre na seção "Eject", da coluna "Escuta Aqui"."
Marcelo Mergulhão - por e-mail

Excluído
"Como leitor jovem da Folha, sempre me sinto patrulhado e excluído ao ler a coluna "Escuta Aqui". Se Álvaro Pereira Jr. só elogiasse e divulgasse as coisas de que gosta, vá lá... Mas para que malhar tanto aquilo que ele considera um lixo? Há muitos teens que gostam de MPB, como eu, e nunca ouviram os nomes que ele cita em seus artigos. É triste ver que na coluna de música (tema favorito dos jovens), o maior jornal do país apóia a discriminação e propaga o incômodo. Esse tempo já passou."
Marcio Monteiro, 19 - São Paulo, SP



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