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+Saúde
Euforia dos inalantes também pode custar caro
DO COLUNISTA DA FOLHA
Na última semana, uma estudante de
odontologia de 19 anos morreu em
João Pessoa (PB), na frente de uma boate, após ter inalado um produto que estava em um spray sem identificação.
A estudante teve uma série de convulsões, foi levada a um pronto-socorro,
mas não resistiu. Até o fechamento desta
edição, não havia informação exata sobre a composição do spray. O fato chama
a atenção para um problema ainda mais
comum nas férias: o abuso de substâncias potencialmente tóxicas.
Os inalantes provocam euforia e alterações de comportamento. Vão desde o esmalte e a cola de sapateiro até o lança-perfume e o cheirinho-da-loló. Eles possuem em sua composição substâncias
voláteis, como éter, clorofórmio e benzina, que podem produzir alterações no
sistema nervoso central.
Muitas delas deprimem (diminuem) o
funcionamento do cérebro. Diminuição
de reflexos, perda da consciência, convulsões e parada respiratória são complicações que podem acontecer, dependendo da concentração, da quantidade inalada e da sensibilidade de cada pessoa.
Vale lembrar que muitos desses sprays
são de fabricação caseira, sem nenhum
controle da sua composição e da sua
concentração. É preciso ter muito cuidado para evitar que acidentes como esse
voltem a ocorrer.
(JB).
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