|
Próximo Texto | Índice
Cartas
Apelo de um nerd
"Gostaria de pedir uma matéria sobre os
nerds brasileiros, já que somos confundidos
com os nerds de óculos, camisa xadrez,
sardas, pálidos e sem vida social. Pois eu
digo: NÃO!!!!!!! Nerds não são somente esse
estereótipo. Somos gente como todo mundo,
mas não temos uma "aparência" como os
emos, os punks etc. Nossa diferença está
mais dentro do que fora, por exemplo, nas
ações, nos pensamentos, e não somente em
uma casca com maquiagem, cabelo e roupas.
Nerds têm vida social, nerds não são feios
(embora alguns sejam...), nerds não são CDFs
(embora alguns sejam...), nerds namoram,
têm amigos, vão a baladas, à praia, como
pessoas normais."
AUGUSTO LUIZ, 14, Juiz de Fora, MG
Emos nem existem mais
"Fiquei extremamente decepcionada com o Folhateen. Um
caderno tão moderno tentando de qualquer forma dizer que
Paramore é uma banda emo. Pelo amor de Deus, esses emos
nem existem mais! Essa maldita moda que rotula de forma
errada todas as pessoas que não seguem nenhum modismo
mas têm o estilo rocker. Não entendi o porquê de tanto
desprezo da parte da crítica (?) Débora Yuri na hora de
classificar a "qualidade" do DVD da banda. Afinal, o que ela
espera de um DVD de banda? O que, além de um show para
fãs que, assim como eu, nunca puderam ver seu ídolo ao
vivo? É impossível negar que hoje o Paramore é uma das
bandas mais populares entre jovens do mundo todo, e tudo
isso sem que a Hayley precise mostrar a bunda ou cair
bêbada na madrugada entre vários homens. A única coisa
que a banda mostra é talento. E muuuuuito talento."
NADINE CAMPOS, 15, Murutinga do Sul, SP
Poesia em quadrinhos
"Adorei os quadrinhos do André Dahmer (ed. de 5/1). Mais
que quadrinhos, eram uma poesia. Se tentássemos fazer o
que foi sugerido pelo menos uma vez no ano, nossa vida
seria no mínimo melhor e mais divertida. A partir de hoje
meu lema será: "O amor como audácia'! Parabéns!"
ANELISE REBELO, 20, São Paulo, SP
Roqueira triste
"Sobre a matéria "Geração Guitar Hero" (ed. de 12/1), eu
acho muito legal os jovens estarem se interessando pelo
rock clássico por causa do jogo. Eu gosto dessas bandas
desde o início de minha adolescência e fico muito triste
pela maioria de meus amigos e conhecidos nunca terem
ouvido falar de The Doors ou Led Zeppelin e só escutarem
essas bandinhas e cantorazinhas pop medíocres que
passam na MTV e se esbaldarem indo a micaretas. Achei
bobas as cartas de alguns leitores criticando as pessoas
que odeiam o Réveillon (Cartas, ed. 12/1). O que valores
como família, amizade, companheirismo, amor e esperança
têm a ver com essa data? Eu valorizo tudo isso, mas odeio o
Réveillon e também o Natal, por achá-las datas hipócritas e
puramente comerciais. O melhor Réveillon de minha vida foi
esse último, que eu passei no meu sofá, escutando música
no último volume, enquanto minha família estava no quinto
sono, na companhia de dois "alguéns" que nunca me trairão:
minhas cadelas Penélope e Magali."
MARÍLIA THOMAZ DA SILVA, 18, Osasco, SP
Escreva! Criticando, elogiando ou só para matar o tempo:
folhateen@uol.com.br ou al. Barão de Limeira, 425, 4º andar,
São Paulo, SP, CEP 01202-900. Mande nome, idade e cidade.
Para participar do grupo de apoio do Folhateen, escreva o que você
acha do caderno e envie para nosso endereço eletrônico. Atenção, para integrar as reuniões você precisa morar em São Paulo.
Próximo Texto: Baladas legais Índice
|