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O mangá proibido
O mangá "Tenjho Tenge" chega ao
Brasil sem os cortes da edição americana
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando os enfezados
Nagi e Bob chegam
à escola Tôdo estão
esperando encontrar um ambiente
propício para o que
sabem fazer de melhor: brigar.
Para azar dos dois, porém, esse colégio abriga um grupo de
artes marciais, o Clube Juken,
cujos integrantes são lutadores
excepcionais. Já no primeiro
dia de aula sobram socos e pontapés para todos os lados.
É esse o começo da primeira
edição de "Tenjho Tenge" (170
págs., R$10,90), que chega ao
Brasil no final do mês, trazido
pela editora JBC.
A violência dá o tom da história de "Tenten" (apelido carinhoso da série), mesclada com
cenas apelativas -como as de
mulheres de seios de fora, saias
que levantam a toda a hora e até
mesmo um estupro.
Por essas e outras o mangá
foi censurado lá fora. Nos Estados Unidos, cortes e adaptações foram feitos aos montes.
Vale lembrar que, nesse mesmo país, o animê de "Sakura
Card Captors" foi transformado em "Card Captors" e sofreu
modificações diversas para que
o personagem principal fosse o
Shaoran, e não a Sakura.
Sem cortes
Para sorte dos leitores brasileiros, a JBC vai publicar
"Tenjho Tenge" na íntegra, sem
modificações -mas apenas para os maiores de 18 anos.
A tradução ficou por conta do
casal Fran e Guilherme Briggs,
famosos por aqui entre os fãs da
cultura pop japonesa. Fran é
roteirista e Guilherme, tradutor e dublador -sua voz fez sucesso, por exemplo, na boca do
personagem principal do desenho "Freakazoid".
O texto, em algumas partes,
peca pela informalidade excessiva. Expressões como "tipo assim" pipocam nos balões, deixando a leitura cansativa em
determinados trechos.
Nem todos os leitores devem
entender o que Nagi quer dizer
com "passar o cerol na pipa",
quando se refere a brigar com o
tarado Takayanagi.
(DIOGO BERCITO)
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