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02 NEURÔNIO
Pretês que amam demais
Como mulherzinhas (no bom sentido)
que somos, temos de confessar que estamos um pouquinho viciadas na novela
das oito. E ficamos chocadas quando assistimos à bizarra trama que envolve a
personagem Heloísa. Aquela personagem, interpretada pela Giulia Gam, que
persegue o marido.
Socorro! Será que alguma vez na vida já
tivemos comportamento parecido? Sim,
já armamos barraco e fizemos coisas impensadas por causa de amor. Mas acreditamos que -pela graça de Deus- nunca
chegamos aos pés da personagem do núcleo descontrol da novela! E esperamos
nunca chegar.
Também nunca namoramos ninguém
tão lindo quanto o Marcelo Anthony. Mas
isso não vem ao caso! A seguir, algumas
coisas ridículas que já fizemos (ou já pensamos em fazer) em momentos de superego descontrol grave.
Perseguir o pretê
Juramos que nunca perseguimos um
pretê pelas ruas para ver aonde ele estava
indo e, então, pegá-lo no flagra. Mas já fizemos coisas bizarras, como descer correndo de um ônibus quando nos deparamos com um de nossos rapazes de mãos
dadas com uma outra dona!
Ver que o pretê ia viajar e ir junto escondido
Infelizmente, nunca fomos abastadas a
ponto de largar tudo e ir atrás de um pretê
viajante. E, se estivéssemos com dor de cotovelo e fôssemos ricas, gostaríamos de
dar um relax em Paris quando estivéssemos descontrol (ou outro lugar mais de
acordo com nossas posses). Mas já sofremos paranóias quando pretês nossos viajaram.
Frequentar grupos do tipo "mulheres que amam demais"
Nunca precisamos. O nosso grupo de
amigas já é uma excelente terapia, e nossas
escudeiras sempre nos repreendem quando estamos descontrol demais. Embora,
nem sempre, a repressão funcione. Uma
de nós frequentou o grupo dos comedores
compulsivos anônimos. Mas era com intuito jornalístico!
Passar o dia inteiro seguindo um pretê
Nunca fizemos isso! Aliás, não poderíamos, pois temos de trabalhar. O máximo
que já fizemos foi a famosa perseguição
por telefone. Ou seja, ligar para uma amiga perguntando se ele estava e com quem,
quando, como e onde.
Subornar pessoas para obter informações
Não, não gastamos nosso dinheiro com
isso. Mas já subornamos amigas para
obrigá-las a ir com a gente a algum lugar
onde o pretê poderia estar. O suborno funciona da seguinte maneira: "Vamos, pelamordedeus, em troca, eu faço qualquer
coisa que você quiser!".
Armamos barraco por causa de ciúmes
Sim, já armamos. E quem nunca armou?! Mas depois tivemos ressaca moral!
PS: E como mulherzinhas (no bom sentido) que somos, gostamos de brincar de
novela do Manoel Carlos quando estamos
melancólicas. Basta colocar um CD do
João Gilberto no carro e sair dando voltas
por aí. Se você mora no Rio de Janeiro, então, você se sentirá a própria professora
Raquel. Sem o marido espancador, é claro!
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