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São Paulo, segunda-feira, 19 de maio de 2003

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02 NEURÔNIO

Pretês que amam demais

Como mulherzinhas (no bom sentido) que somos, temos de confessar que estamos um pouquinho viciadas na novela das oito. E ficamos chocadas quando assistimos à bizarra trama que envolve a personagem Heloísa. Aquela personagem, interpretada pela Giulia Gam, que persegue o marido.
Socorro! Será que alguma vez na vida já tivemos comportamento parecido? Sim, já armamos barraco e fizemos coisas impensadas por causa de amor. Mas acreditamos que -pela graça de Deus- nunca chegamos aos pés da personagem do núcleo descontrol da novela! E esperamos nunca chegar.
Também nunca namoramos ninguém tão lindo quanto o Marcelo Anthony. Mas isso não vem ao caso! A seguir, algumas coisas ridículas que já fizemos (ou já pensamos em fazer) em momentos de superego descontrol grave.
 Perseguir o pretê
Juramos que nunca perseguimos um pretê pelas ruas para ver aonde ele estava indo e, então, pegá-lo no flagra. Mas já fizemos coisas bizarras, como descer correndo de um ônibus quando nos deparamos com um de nossos rapazes de mãos dadas com uma outra dona!

 Ver que o pretê ia viajar e ir junto escondido
Infelizmente, nunca fomos abastadas a ponto de largar tudo e ir atrás de um pretê viajante. E, se estivéssemos com dor de cotovelo e fôssemos ricas, gostaríamos de dar um relax em Paris quando estivéssemos descontrol (ou outro lugar mais de acordo com nossas posses). Mas já sofremos paranóias quando pretês nossos viajaram.

 Frequentar grupos do tipo "mulheres que amam demais"
Nunca precisamos. O nosso grupo de amigas já é uma excelente terapia, e nossas escudeiras sempre nos repreendem quando estamos descontrol demais. Embora, nem sempre, a repressão funcione. Uma de nós frequentou o grupo dos comedores compulsivos anônimos. Mas era com intuito jornalístico!

 Passar o dia inteiro seguindo um pretê
Nunca fizemos isso! Aliás, não poderíamos, pois temos de trabalhar. O máximo que já fizemos foi a famosa perseguição por telefone. Ou seja, ligar para uma amiga perguntando se ele estava e com quem, quando, como e onde.

 Subornar pessoas para obter informações
Não, não gastamos nosso dinheiro com isso. Mas já subornamos amigas para obrigá-las a ir com a gente a algum lugar onde o pretê poderia estar. O suborno funciona da seguinte maneira: "Vamos, pelamordedeus, em troca, eu faço qualquer coisa que você quiser!".

 Armamos barraco por causa de ciúmes
Sim, já armamos. E quem nunca armou?! Mas depois tivemos ressaca moral!
PS: E como mulherzinhas (no bom sentido) que somos, gostamos de brincar de novela do Manoel Carlos quando estamos melancólicas. Basta colocar um CD do João Gilberto no carro e sair dando voltas por aí. Se você mora no Rio de Janeiro, então, você se sentirá a própria professora Raquel. Sem o marido espancador, é claro!



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