São Paulo, segunda-feira, 20 de setembro de 2004

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02 neurônio

Oito tipos de e-mail (e oito paranóias femininas causadas pelo mundo digital)

JÔ HALLACK
NINA LEMOS
RAQ AFFONSO

Somos tão viciadas nessa porcaria chamada e-mail que criamos uma classificação daqueles que mais recebemos (ou que mais gostaríamos de receber no lugar daquelas correntes insuportáveis). Saiba quais são as categorias de e-mail que mais nos atormentam. E como lidamos (mal) com elas.

E-mail de amor
É o melhor. É aquele que você recebe depois de ficar com alguém e que já vem com algo escrito do tipo: "quero sair com você de novo porque foi ótimo". Não tenha dúvidas e libere o mosh.
E-mail de ódio
É um dos nossos preferidos em dias de fúria. Você vai lá, escreve um monte de coisa xingando a pessoa e pronto. É excelente para descarregar a raiva. É uma forma muito limpa de brigar, porque você nem vê a cara do seu alvo. Ele também não pode responder na hora. E você ainda pode apagar a resposta depois sem ler, tipo uma covarde.
E-mail subliminar
São dos nossos preferidos também. Pois você pode exercitar a criatividade. Você manda tipo uma frase de uma música com uma mensagem. E acha que a pessoa entendeu. Só que na maioria das vezes ela entende tudo errado. Acha que você estava apaixonada quando só queria dar uns beijos e por aí vai. E você ainda terá mais uma dúvida para te atormentar eternamente ("será que ele entendeu o que eu quis dizer?").
E-mail miraculoso
É um e-mail muito bom que você vai receber em um dia péssimo e salvar a sua vida. Tipo um pretê incrível se declarando, um convite de graça para ver os Strokes ou uma mensagem dizendo que você recebeu uma herança de uma tia distante. Nunca recebemos um deles. Mas ainda acreditamos, sim, que eles existem.
E-mail contatinho
Mandamos esse quando queremos ficar com alguém. É simples. A gente escreve algo do tipo: "vamos tomar um café", e aí vê no que dá. Mais uma vez achamos essa técnica muito melhor que o telefone, pois não vamos gaguejar nem bater o telefone na cara de ninguém.
E-mail corrente
A gente nunca manda. E nunca lê. Por isso, não perca o seu tempo.
E-mail de passante
Já aconteceu com uma de nós. Um passante viu a moça em uma festa e mandou um e-mail para ela se apresentando. Não custa dar um pouco de conversa. Ele não tá nem te vendo, não pode te fazer mal. Se você estiver profundamente carente, pode até encontrar o passante. Cuidado.
E-mail com vírus
Vamos admitir que ele são bons! Sim, a gente é louca o suficiente para achar que perder todos os arquivos do computador é melhor do que não receber e-mail nenhum e ler aquela terrível frase: "no new messages". Nesses casos, é aquilo, acabe com o meu computador. Mas fale comigo!

02neuronio@uol.com.br


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