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Moda além das modelos
WORKSHOP DE AGÊNCIA MOSTRA QUE NEM SÓ DE ALTAS E MAGRAS VIVE O BADALADO MUNDO FASHION
DE SÃO PAULO
Do alto de suas pernas
compridas, as modelos são o
clímax de um mercado que
movimenta mais de um trilhão de dólares por ano. Mas
as passarelas não são o único
caminho para quem quer trabalhar com moda.
Essa é uma das principais
lições que o workshop Ford
Models Lifestyle quer oferecer aos seus alunos. A outra é
sobre a realidade da carreira
de modelo, porque, afinal,
essa ainda é a profissão mais
desejada do mundo fashion.
Então vai rolar aula sobre
como andar na passarela,
mas também vai ter palestra
sobre tráfico de pessoas
-um dos perigos que ronda
modelos iniciantes- e explicações sobre outras portas de
entrada nesse mercado.
"Nem todo o mundo tem
perfil para ser modelo. Mas
se você tem 1,60m pode ter
outra profissão no mundo da
moda, igualmente importante", diz Denise Céspedes, vice-presidente da Ford, ex-modelo internacional e idealizadora do curso.
Apesar dos preços salgados (veja ao lado), o workshop promete ajudar aspirantes a modelo a evitar roubadas típicas do começo da carreira, como gastar uma grana
com "books" caros que nem
sempre são úteis para entrar
no mercado.
"Sinto necessidade de
alertar as pessoas sobre o
meio da moda, para elas não
serem iludidas", diz Denise,
explicando que muitas agências se aproveitam do sonho
de meninas e meninos para
faturar, sem necessariamente ajudá-las.
As aulas serão ministradas
pela própria Denise e por
parceiros e funcionários da
Ford, como Clóvis Pessoa,
que é "booker" -já vá aprendendo: esse é o profissional
que ajuda clientes da agência a escolher modelos para
ensaios e desfiles.
(TA)
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