São Paulo, segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

É O FIM DO E-MAIL?

PESQUISA APONTA QUEDA NO USO DE E-MAIL POR ADOLESCENTES

MAYRA MALDJIAN
DE SÃO PAULO

Mark Zuckerberg levantou a bola, e uma pesquisa chutou para o gol.
Em novembro, quando anunciou um novo esquema de mensagens instantâneas no Facebook, o criador da rede social disse que os "teens" não usam e-mail, pois preferem formas mais simples de se comunicar, como SMS.
No início deste ano, a empresa comScore publicou um estudo que tem tudo a ver com isso: o uso de e-mail nos EUA caiu 8% em um ano, e esse declínio é de 59% entre os jovens de 12 a 17 anos.
Outros números justificam: o tempo que a galera passa em redes sociais aumentou 3,8% de dezembro de 2009 a dezembro de 2010. É a segunda maior atividade das pessoas na internet.
No Brasil, a situação é parecida. "Observamos que os jovens dão preferência a trocar recados no Orkut, no Twitter ou no MSN a mandar e-mail, porque é mais imediato", afirma Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil.
Leandro Silva do Amaral, 18, por exemplo, não vive sem MSN. "Desde que me conheço por gente, nunca mandei e-mail para os amigos."
"E-mail é só para assuntos profissionais e da faculdade", conta Cleber Augusto, 20. Ele passa, no mínimo, dez horas por dia no MSN. "Uso Orkut também, mas só para manter contatos."
Rodrigo Santos de Souza, 18, também se comunica por Twitter. "Quando o assunto é mais longo, vamos para o MSN", explica.
Julia da Rosa, 16, porém, prefere comunicação digital "à moda antiga". A estudante detesta redes sociais e não curte o MSN. "E-mail tem mais privacidade. Não preciso dividir a conversa com os outros", afirma.


Texto Anterior: Holográficos em 3D
Próximo Texto: O2 Neurônio: Garotos não choram (e outros hits)
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.