São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 2008

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Cartas

Bronca no Folhateen
"Eu sou Bianca, tenho 15 anos e sempre leio o Folhateen. Não gostei das primeiras edições desse ano. Em pelo menos metade das que eu li, vários colunistas metem o pau na cantora Amy Winehouse. Eu só acho que ela é uma diva do blues e que, apesar dos pesares, ela continua ótima. Novatas como Adele podem, sim, alcançar uma carreira e tanto, mas com seu próprio talento, sem precisar que a Amy caia em decadência. Afinal, ela tem fãs que conhecem o verdadeiro motivo de todos esses transtornos e que ainda curtem o som. Eu queria sugerir que vocês falassem sobre comunismo, vanguarda e capitalismo. Tenho certeza de que existem jovens interessados pelo assunto."
BIJU DANGER

Bronca no 02 Neurônio
"Sou leitor habitual da coluna "02 Neurônio", tradicionalmente inteligente e bem humorada. Fiquei chateado com a citação da banda Kid Abelha, de forma absolutamente gratuita, como "gostar de alguma banda de que ninguém gosta". Nos outros exemplos de vícios secretos, como "ler livros péssimos", nenhum nome foi citado. Provavelmente as meninas devem estar com inveja da vocalista da banda citada, a Paula Toller, pela excelente forma e pela sensualidade que possui, além do som bem gostoso que a banda apresenta. Bom, pelo menos uma pessoa já desmentiu a afirmação da coluna."
NELSON JOSÉ PENNA

Bronca no Thiago Ney
"Meu nome é Evandro Nascimento, tenho 32 anos e sou professor. Fiquei triste, chateado e indignado com a reportagem escrita por Thiago Ney sobre o filme "Juno".
Nela, o repórter cita três motivos para assistir ao filme. A reportagem é pequena, mas o final dela é terrível. No penúltimo parágrafo, Thiago Ney escreve: "gente velha vai dizer a você que o filme é irreal... Não dê ouvidos". Dessa forma, ele é bastante preconceituoso ao usar de forma pejorativa o termo "gente velha" para falar de pessoas idosas. Segundo, ele pede para que não dê ouvidos, numa clara falta de respeito àqueles que nos são próximos e que já passaram por todas as fases por que um dia passaremos. Terceiro, julga a opinião das pessoas dizendo que falarão "bobagens". Creio que essa não é a intenção do caderno Folhateen e que promover a cultura e tratar de assuntos sobre adolescentes de forma clara e respeitosa seja o verdadeiro objetivo do caderno."
EVANDRO NASCIMENTO, 32, Belo Horizonte, MG

Título infeliz
"Na última edição do Folhateen, li um título que me assustou: "Japão Imoral". É claro que a intenção não era falar da cultura japonesa, mas sim do mangá "Utena". Com toda certeza, essa pequena expressão parece ser imprópria para o que se procura dizer. Ora, se formos levar ao pé da letra o que foi escrito, prejulgamos uma nação inteira dizendo que ela não possui moral, e isso não é possível! Dizer que o Japão é imoral chega a ser um pouco ridículo, creio que o título foi infeliz. É claro que se poderia dizer que a maioria dos mangás possui temas controversos sobre relacionamentos humanos. Mas tudo que é retratado nos mangás, em seu aspecto geral, é reflexo do que existe na sociedade, não só na sociedade japonesa, mas num contexto muito mais amplo."
PALMYRA RODRIGUES, 21, Sorocaba, SP



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