São Paulo, segunda-feira, 21 de agosto de 2000


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TECNO
Sites de fãs levam séries de TV para o monitor do micro
Web ressuscita "Três Patetas"

ALEXANDRE VERSIGNASSI
ESPECIAL PARA A FOLHA

Mais um mistério solucionado pela Internet: a nacionalidade do primo Zeca. Lembra aquele seriado americano que passava na Globo nas tardes de terça, o "Primo Cruzado"? Então. Na versão nacional, o personagem estrangeiro que morava em Chicago com seu primo Larry era brasileiro -mais especificamente, mineiro. Mas estava na cara que era tudo uma armação da dublagem, já que nenhum gringo que se preze saberia que o Brasil é dividido em Estados e, ainda, que um deles se chama Minas Gerais.
O negócio é que basta uma incursão às catacumbas da rede para descobrir que o nome original do Zeca é Balki Bartokomous, que ele veio de uma ilha mediterrânea chamada Mypos, que, por sinal, nem existe.
Achar esse tipo de informação é um problema. Essa do "Primo Cruzado", por exemplo, estava no gigantesco endereço www.crosswinds.net/quijkhler/per fectstrangers/links.htm - uma página pessoal tosca que traz links para sites ainda mais obscuros sobre o finado seriado.
Se o assunto for algum clássico, as coisas ficam mais claras. Para achar coisas sobre "Os Três Patetas", por exemplo, não é preciso nem de um site de buscas. Endereços fáceis de imaginar, tipo www.threestooges.com e www.threestooges.net, dão em páginas bonitonas e vêm com biografias, trechos de vídeo e roteiros de todos os 190 episódios da série, que é reprisada na TV paga.
Saindo dos anos 40 para os 60, quando os seriados começaram a virar os novelões -no bom sentido - que são hoje, chegamos à Feiticeira e à Jeannie. Se as duas ainda estão na TV aberta, na Internet, então, o que não falta são sites dedicados a elas.
Em www.bewitched.net, para citar um dos bons sobre a bruxa suburbana, dá até para ficar sabendo o que as duas gêmeas que interpretavam a Tabatha estão fazendo da vida hoje. Entre outras coisas, a página tem um monte de fotos da Elizabeth Montgomery (a Samantha) em papéis esquecidos que ela fez no cinema.
Já a Jeannie, que era interpretada pela atriz Barbara Eden (cujas formas justificavam esse nome voluptuoso), também está cheia de fãs na rede. Confira em www.jeannie.net, que traz uma seção com vários erros de continuidade e de montagem da série.
Um cara que deve ter assistido a esses seriados é o Kevin Arnold. E, se você é um dos que passaram uma parte da vida vendo a vida dele, vá a www-personal.umich.e du/kpearce/wy.html, que traz resumos dos episódios e análises acadêmicas sobre o "Anos Incríveis". Aliás, eu incluiria um adendo a essas teses: se esse seriado fosse no esquema do "No Limite", a chata da Winnie, par do Kevin, teria sido eliminada na primeira semana.

E-mail - aversignassi@uol.com.br


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