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TECNO
Sites de fãs levam séries de TV para o monitor do micro
Web ressuscita "Três Patetas"
ALEXANDRE VERSIGNASSI
ESPECIAL PARA A FOLHA
Mais um mistério solucionado pela Internet: a nacionalidade do primo Zeca. Lembra aquele seriado
americano que passava na Globo nas tardes de terça, o
"Primo Cruzado"? Então. Na versão nacional, o personagem estrangeiro que morava em Chicago com seu
primo Larry era brasileiro -mais especificamente, mineiro. Mas estava na cara que era tudo uma armação da
dublagem, já que nenhum gringo que se preze saberia
que o Brasil é dividido em Estados e, ainda, que um deles se chama Minas Gerais.
O negócio é que basta uma incursão às catacumbas da
rede para descobrir que o nome original do Zeca é Balki
Bartokomous, que ele veio de uma ilha mediterrânea
chamada Mypos, que, por sinal, nem existe.
Achar esse tipo de informação é um problema. Essa
do "Primo Cruzado", por exemplo, estava no gigantesco endereço www.crosswinds.net/quijkhler/per
fectstrangers/links.htm - uma página pessoal tosca
que traz links para sites ainda mais obscuros sobre o finado seriado.
Se o assunto for algum clássico, as coisas ficam mais
claras. Para achar coisas sobre "Os Três Patetas", por
exemplo, não é preciso nem de um site de buscas. Endereços fáceis de imaginar, tipo www.threestooges.com e
www.threestooges.net, dão em páginas bonitonas e
vêm com biografias, trechos de vídeo e roteiros de todos
os 190 episódios da série, que é reprisada na TV paga.
Saindo dos anos 40 para os 60, quando os seriados começaram a virar os novelões -no bom sentido - que
são hoje, chegamos à Feiticeira e à Jeannie. Se as duas
ainda estão na TV aberta, na Internet, então, o que não
falta são sites dedicados a elas.
Em www.bewitched.net, para citar um dos bons sobre a bruxa suburbana, dá até para ficar sabendo o que
as duas gêmeas que interpretavam a Tabatha estão fazendo da vida hoje. Entre outras coisas, a página tem
um monte de fotos da Elizabeth Montgomery (a Samantha) em papéis esquecidos que ela fez no cinema.
Já a Jeannie, que era interpretada pela atriz Barbara
Eden (cujas formas justificavam esse nome voluptuoso), também está cheia de fãs na rede. Confira em
www.jeannie.net, que traz uma seção com vários erros
de continuidade e de montagem da série.
Um cara que deve ter assistido a esses seriados é o Kevin Arnold. E, se você é um dos que passaram uma parte
da vida vendo a vida dele, vá a www-personal.umich.e
du/kpearce/wy.html, que traz resumos dos episódios
e análises acadêmicas sobre o "Anos Incríveis". Aliás,
eu incluiria um adendo a essas teses: se esse seriado fosse no esquema do "No Limite", a chata da Winnie, par
do Kevin, teria sido eliminada na primeira semana.
E-mail - aversignassi@uol.com.br
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