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São Paulo, segunda-feira, 22 de setembro de 2003

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LANÇAMENTOS

Rounds     
Artista: Four Tet Gravadora: Trama
Não, o seu som não está com defeito. Basta esperar os ruídos se alterarem e se atravessarem para compreender a mágica melódica e a sutileza sonora que Kieran Hebden (o único integrante do Four Tet) é capaz de construir com eles em seu terceiro disco. Do jazz ao pop, o CD tem climas para as mais diversas viagens. (FM)

Chain Gang of Love    
Artista: The Raveonettes Gravadora: Sony
Da Dinamarca, chega essa dupla cujos pais devem tê-los ninado ao som ininterrupto das canções de "Psychocandy", do Jesus and the Mary Chain. As guitarras abrasivas são as mesmas, mas o veneno pós-punk dá lugar a uma doçura hollywoodiana dos anos 50. Na dúvida, prefira o original. (CÁSSIO STARLING CARLOS)

Men in Uniform    
Artista: Tetine Gravadora: Bizarre Recs.
O duo performático-eletrônico lança disco com tiragem limitada para frisar o status de arte que pretende dar a sua música e investe pesado no electro justo em tempos de hype. "Cowboy" é debochada como Miss Kittin. "Men in Uniform" é quase Kraftwerk. "Slum Dunk" destoa do disco, vai além da pista de dança e é linda. (FM)

Maria Rita    
Artista: Maria Rita Gravadora: Warner
Hype, sombra de Elis Regina, chame do que for, mas Maria Rita canta bem. O problema é que seu repertório é morno, o que a faz competir em pé de igualdade com Adriana Calcanhoto. Tivessem mais duas como "Cara Valente" e "Encontros e Despedidas" e estaria bom demais. (RL)

A Vida do Viajante    
Artista: Gonzagão e Gonzaguinha Gravadora: BMG
Registro ao vivo, histórico e duplo do encontro, de 1981, entre Luiz Gonzaga, o rei do baião, e seu filho, Gonzaguinha, o preferido dos cantores do Programa Raul Gil. Tão legal quanto as músicas, é ouvir suas histórias entre elas. (RL)

3.1    
Artista: Jair Oliveira Gravadora: Trama
O ex-Jairzinho atinge o que buscava: um pop maduro e eficiente, sem concessões ao "sucesso", com a competência técnica tradicionalmente atribuída aos músicos brasileiros e uma poesia justa. Em tempos de vacas macérrimas e de tantos clones esquecíveis da noite para o dia, para que exigir mais? (CSC)


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