São Paulo, segunda-feira, 22 de setembro de 2008

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livros

Frio na espinha

"Contos de Terror do Tio Montague", do britânico Chris Priestley, traz histórias de fazer estalar os ossos

FRINI GEORGAKOPOULOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Surpreendentemente sombrio para o público jovem. Casas mal-assombradas, pactos com demônios, relíquias amaldiçoadas e uma cornucópia de sons e vultos que arrepiam a alma. É assim "Contos de Terror do Tio Montague", sétimo livro do escritor britânico Chris Priestley.
Os contos são narrados por Edgar, um jovem rapaz que escapa da falta de interesse dos pais para ser ouvinte das histórias macabras contadas por seu tio. Recluso e idoso, Montague conta a Edgar onze histórias de fazer estalar os ossos de tão assustadoras. Leia entrevista.

 

FOLHA - Por que você escolheu escrever livros de terror?
CHRIS PRIESTLEY
- Crianças e jovens gostam de ser assustados, contanto que saibam que nada daquilo é real. Quando me pediram para criar histórias de terror para jovens, nada me ocorreu, mas eu tinha várias idéias para adultos. Então apenas mudei o personagem principal para uma criança.

FOLHA - No seu blog, você comentou que tinha preconceito com a popularidade de Stephen King. Qual a sua relação com a popularidade?
PRIESTLEY
- Eu ficaria muito feliz em vender mais livros. Mas é importante entender que ser popular não é o mesmo do que ser um bom autor. Pessoas compram e lêem as coisas mais estranhas. Mas também nunca acreditei que só porque alguém é popular ele não é bom.

FOLHA - O que inspira você?
PRIESTLEY
- Tudo que leio, filmes que vejo, sonhos... Até os livros mal-escritos. Penso: "Eu poderia fazer melhor".


CONTOS DE TERROR DO TIO MONTAGUE
Chris Priestley (trad. Rafael Mantovani)
Editora Rocco
Preço a definir (256 págs.)



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