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livros
Frio na espinha
"Contos de Terror do Tio Montague", do britânico
Chris Priestley, traz histórias de fazer estalar os ossos
FRINI GEORGAKOPOULOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Surpreendentemente
sombrio para o público
jovem. Casas mal-assombradas, pactos com demônios,
relíquias amaldiçoadas e uma
cornucópia de sons e vultos que
arrepiam a alma. É assim "Contos de Terror do Tio Montague", sétimo livro do escritor
britânico Chris Priestley.
Os contos são narrados por
Edgar, um jovem rapaz que escapa da falta de interesse dos
pais para ser ouvinte das histórias macabras contadas por seu
tio. Recluso e idoso, Montague
conta a Edgar onze histórias de
fazer estalar os ossos de tão assustadoras. Leia entrevista.
FOLHA - Por que você escolheu escrever livros de terror?
CHRIS PRIESTLEY - Crianças e jovens gostam de ser assustados,
contanto que saibam que nada
daquilo é real. Quando me pediram para criar histórias de
terror para jovens, nada me
ocorreu, mas eu tinha várias
idéias para adultos. Então apenas mudei o personagem principal para uma criança.
FOLHA - No seu blog, você comentou que tinha preconceito com a popularidade de Stephen King. Qual a
sua relação com a popularidade?
PRIESTLEY - Eu ficaria muito feliz em vender mais livros. Mas é
importante entender que ser
popular não é o mesmo do que
ser um bom autor. Pessoas
compram e lêem as coisas mais
estranhas. Mas também nunca
acreditei que só porque alguém
é popular ele não é bom.
FOLHA - O que inspira você?
PRIESTLEY - Tudo que leio, filmes que vejo, sonhos... Até os livros mal-escritos. Penso: "Eu
poderia fazer melhor".
CONTOS DE TERROR
DO TIO MONTAGUE
Chris Priestley (trad. Rafael Mantovani)
Editora Rocco
Preço a definir (256 págs.)
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