São Paulo, segunda-feira, 22 de novembro de 2004

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Comportados e bagunceiros, mas todos descabelados

DA REDAÇÃO

Se saísse do hotel em que esteve hospedado em São Paulo, em plena av. Brigadeiro Luís Antônio, e atravessasse a rua para tomar um cafezinho na padaria, dificilmente Robbie Williams seria reconhecido por algum passante.
Já dentro do hotel, a história era outra. O aparato montado para recebê-lo era digno de um megastar. Seguranças, assessores, jornalistas e fotógrafos se amontoaram na última sexta-feira para ouvir o cantor britânico, em sua passagem-relâmpago pelo Brasil, na tentativa de se tornar tão conhecido por essas bandas como é na Europa.
"Quero muito conquistar o Brasil, especialmente depois da noite fantástica que tive em São Paulo ontem", disse Robbie, mergulhando sem medo na demagogia.
Aos 30, o ex-Take That já vendeu mais de 30 milhões de discos e hoje consegue lotar mais estádios na Inglaterra do que praticamente qualquer banda badalada do britpop. Seu som, comercial e pop, parece feito para multidões, e seu estilo lembra o exagero de Freddy Mercury e a extravagância de Elton John. Conta que não se considera um artista. "Sou um "entertainer" e meu desafio é conquistar o público", afirma.
E foi por isso que Robbie veio até aqui. Para divulgar o disco "Greatest Hits", uma coletânea de sucessos -"a seleção foi feita pelo meu agente"- com duas músicas inéditas e exibir o rosto para os jornais brasileiros, Robbie enfrentou, paciente, perguntas sobre como é ser famoso, se é gay, o que acha do assédio dos fãs etc.
Suas influências? "Iggy Pop, Lou Reed", enumera. Dou um doce pra quem achar algo que lembre esses dois em alguma canção de Robbie. (SYLVIA COLOMBO)

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