|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
INTERNETS
RONALDO LEMOS - ronaldolemos09@gmail.com
O Brasil está por fora do novo conteúdo digital
QUEM MORA nos Estados
Unidos vive uma realidade
diferente na internet. Há
uma revolução em curso por
lá nos serviços digitais.
Quem quer assistir a um
filme pode ir ao Netflix.com
e baixar na hora, pagando
uma taxa por mês.
Para ouvir música, é o
mesmo. Basta acessar o
Pandora.com, digitar o nome do artista e ouvir.
Se a opção é assistir a um
seriado de televisão, vá ao
Hulu.com, em que é possível ver séries como "Glee",
"House", "The Office" e assim por diante. Você clica e
assiste legalmente, sem precisar baixar nada. A mesma
coisa para games. Em redes
como a Playstation Network,
dá para comprar jogos bacanas, como Last Guy, tudo
on-line.
Isso para não falar do "velho" iTunes, a loja de músicas da Apple que tem um catálogo enorme e vende música por faixa, de maneira
conveniente e a um preço razoável.
Há até gente cancelando
a assinatura da televisão a
cabo para viver só de internet. Dizem que o conteúdo é
melhor e ainda dá para economizar (o fenômeno foi
apelidado de "cord cutting",
"cortar o cordão").
Só tem um problema: nenhum desses serviços funciona no Brasil. Quando usados aqui, aparece um aviso
do tipo "este serviço não está disponível no seu país por
razões de licenciamento". O
Brasil está fora do novo conteúdo digital.
Muita gente culpa os altos
impostos, que impediriam,
por exemplo, o iTunes de se
instalar no país.
É claro que isso é importante. Mas a razão principal
é outra: é caro e complexo
demais conseguir licenciar
os conteúdos para o Brasil. E
isso esbarra no interesse das
empresas locais. Haveria
músicas e filmes disponíveis
na internet que ainda nem
foram distribuídos aqui.
Caetano Veloso é uma
das poucas vozes que têm
falado sobre isso.
Em sua coluna no jornal
"O Globo", ele tem escrito
sobre o iTunes. Quer entender por que o site não funciona no Brasil e torce para que
isso mude, como aconteceu
no México. Estou com ele.
Já era
Depender apenas de hotéis e restaurantes
Já é
Couchsurfing.org, que oferece hospedagem na casa de pessoas do mundo todo
Já vem
Foodsurfing, que oferece comida na casa de pessoas de mundo todo por meio do livemyfood.com
Texto Anterior: Agenda da semana Próximo Texto: O quebra-cabeça das artes Índice | Comunicar Erros
|