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São Paulo, segunda-feira, 22 de dezembro de 2003

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Hip hop

DA REPORTAGEM LOCAL

O ano de 2003 foi grande para o hip hop. Dois álbuns que reúnem, cada um à sua maneira, o que de mais bacana o estilo alcançou nos Estados Unidos foram lançados neste ano: "Get Rich or Die Tryin", de 50 Cent, e "Speakerboxxx/The Love Below", do Outkast.
O rapper 50 Cent saiu do nada para o estrelato por meio de um álbum que vendeu como água nos EUA. Com produção de Eminem e Dr. Dre, o disco resgata e atualiza o gangsta rap, além de ser bem dançante. Do outro lado da pista, de olho no futuro, está o Outkast, que funde soul, funk, eletrônica, jazz e hip hop em um disco duplo -Big Boi fez um, Andre 3000 fez o outro- e sensualíssimo.
No Reino Unido, o quente foi "Boy in Da Corner", de Dizzee Rascal, de 18 anos, que traz linhas de baixo pesadas e temas adolescentes e de ultraviolência.
As garotas do rap e do r&b também não deixaram por menos. Mary J. Blige, Beyoncè (do Destiny's Child), Lil'Kim e Missy Elliot marcaram presença poderosa com hits classudos, uns políticos, outros cheios de insinuações de sacanagens. Não estão nem aí e isso é ótimo.
No Brasil, Marcelo D2 e Mzuri Sana foram os grandes mestres de cerimônia. D2 protagonizou o casamento do samba com o hip hop. Mzuri Sana, com "Bairros Cidades Estrelas Constelações", apontou que o hip hop não precisa ser só o canto falado sobre a batida. Pode haver lirismo e sofisticação. (FM)


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