|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Hip hop
DA REPORTAGEM LOCAL
O ano de 2003 foi grande para o hip hop.
Dois álbuns que reúnem, cada um à
sua maneira, o que de mais bacana o estilo alcançou nos Estados Unidos foram
lançados neste ano: "Get Rich or Die
Tryin", de 50 Cent, e "Speakerboxxx/The
Love Below", do Outkast.
O rapper 50 Cent saiu do nada para o
estrelato por meio de um álbum que vendeu como água nos EUA. Com produção
de Eminem e Dr. Dre, o disco resgata e
atualiza o gangsta rap, além de ser bem
dançante. Do outro lado da pista, de olho
no futuro, está o Outkast, que funde soul,
funk, eletrônica, jazz e hip hop em um
disco duplo -Big Boi fez um, Andre
3000 fez o outro- e sensualíssimo.
No Reino Unido, o quente foi "Boy in
Da Corner", de Dizzee Rascal, de 18 anos,
que traz linhas de baixo pesadas e temas
adolescentes e de ultraviolência.
As garotas do rap e do r&b também
não deixaram por menos. Mary J. Blige,
Beyoncè (do Destiny's Child), Lil'Kim e
Missy Elliot marcaram presença poderosa com hits classudos, uns políticos, outros cheios de insinuações de sacanagens. Não estão nem aí e isso é ótimo.
No Brasil, Marcelo D2 e Mzuri Sana foram os grandes mestres de cerimônia.
D2 protagonizou o casamento do samba
com o hip hop. Mzuri Sana, com "Bairros Cidades Estrelas Constelações",
apontou que o hip hop não precisa ser só
o canto falado sobre a batida. Pode haver
lirismo e sofisticação.
(FM)
Texto Anterior: Brasil Próximo Texto: 10 essenciais Índice
|