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cultura pop
Jovens falam dos seus namoros que começaram em festas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Se é difícil decidir se a
vida imita a arte ou a
arte imita a vida, uma
coisa é certa -ambas
caminham de mãos
dadas. Um bom exemplo são os
casais que, como Nick e Norah,
se conheceram em festas.
Gente como Victoria Murad,
18, que viu o namorado pela
primeira vez em um show de
rock, no ano passado. "Adicionei ele no Orkut assim que cheguei em casa, e passamos a semana conversando pelo MSN.
No domingo, conheci os pais
dele. Logo estávamos namorando", conta, apaixonada.
Na noite em que ficaram juntos, o "jukebox" -máquina que
toca músicas- repetia sem parar a canção "Like a Rolling
Stone", de Bob Dylan.
"Mas a nossa música é outra", avisa Leonídio Ribeiro, 23,
o namorado. "É "Young Folks"
[de Peter, Bjorn and John], que
estava tocando quando a pedi
em namoro."
Amor e música
Julia Taunay Perez, 24, conheceu o namorado atual em
uma festa da faculdade, mas
não cedeu de imediato aos pedidos dele para que ficassem
juntos. Foi só na festa seguinte
que se beijaram -e o namoro já
dura mais de quatro anos.
"Ainda saímos à noite, pelo
menos uma vez por semana,
mas fazemos programas mais
"light", como ir a bares", diz.
Marina Prates, 25, amiga de
Perez, também já se apaixonou
por alguém que conheceu em
uma festa. Foi em 2001, em um
show punk -como o do livro.
"Ele me pediu um cigarro,
conversamos e ficamos juntos",
conta. "Nem me lembro direito
de como foi o show, já não estava mais interessada", brinca.
Como Nick, o namorado de
Marina Prates gravava CDs para ela com suas músicas favoritas -e vice-versa. "Alguns
guardo até hoje", diz.
Esse namoro terminou, mas
o seguinte guarda uma semelhança com ele -começou,
também, em uma festa.
(DB)
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