São Paulo, segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Queriam aprender para não decepcionar, diz Surfistinha

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando era GP, Raquel Pacheco, 25, a Bruna Surfistinha, trabalhou num privê dos Jardins que recebia turmas de estudantes das redondezas. "Parecia uma excursão gigantesca. Alguns foram alunos brilhantes", escreveu ela no livro "O Doce Veneno do Escorpião" (Panda Books), que virou filme com Deborah Secco.
Ela conversou com o Folhateen sobre a iniciação sexual dos garotos.(DY)

 

Folha - Quantos estudantes você desvirginou?
Bruna Surfistinha - Muitos. Muitas dezenas. Menino é diferente de menina, que quer emoção na primeira vez. Para eles, se um amigo perde a virgindade, todos querem perder também.

Quais as maiores preocupações deles nessa hora?
Eles chegavam muito ansiosos. A primeira vez é importante para eles também. Ficavam perdidos quando viam uma mulher nua, não sabiam por onde começar. Muitos nem percebiam que já tinham gozado. A maioria não sabia colocar a camisinha. E todos perguntavam sobre o tamanho do pênis: se era pequeno, se era grande.

O que queriam aprender?
Tudo. E queriam aprender como dar prazer às mulheres.

Algum deles a surpreendeu?
Um pai levou o filho ao privê. Queria saber se o menino era gay. Fomos para o quarto, mas ficamos só conversando. Ele me contou que gostava de uma menina e que queria perder a virgindade com ela, mas que o pai pressionava. Ele pediu para eu mentir para o pai dele que tinha rolado. E eu menti.


Texto Anterior: Matinê no privê
Próximo Texto: Sozinho em casa
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.